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Educando seu paciente sobre a DOR

A dor é a única forma que o corpo tem de se comunicar conosco e mostrar que algo não está bem.

Por Mauricio Garcia

A dor é a única forma que o corpo tem de se comunicar conosco e mostrar que algo não está bem e que é necessário compreender as causas e tratá-las de maneira adequada.

A falta de conhecimento ou informações equivocadas sobre a manifestações da dor, é considerada uma condição muito ameaçadora para o paciente, com perspectivas catastróficas e um comportamento e até mesmo atitudes nada adaptativas e naturalmente, um enfrentamento que frustram as expectativas de melhora desta dor.

A abordagem no tratamento da dor tem hoje um modelo Biopsicossocial, ou seja, fatores biológicos, psicológicos e sociais se combinam e interagem para influenciar a saúde não só física, mas mental, pois o modelo praticado atualmente, aumenta o medo e a ansiedade do paciente.

O objetivo de quem trata da dor é educar o paciente que a função da dor é avisar que seu corpo está em risco para que ele tome alguma atitude. É mais eficiente explicar que a presença de dor, ou mesmo a intensidade da dor, não significam ter uma lesão maior ou menor. O paciente precisa entender que a dor é o resultado de diversos fatores como preocupações, emoções, relação familiar, trabalho, situação econômica. Deve ficar claro que todos esses fatores fazem parte da dor.

O tratamento da dor crônica é absolutamente individualizada, cada dor é a “dor de uma pessoa”, com a sua história, sua origem, seu contexto e seu momento. A dor é subjetiva, mas não é abstrata. Ela é sentida por alguém que precisa ser compreendido e respeitado, e que na maioria das vezes, encontra-se com medo de sua realidade: não entende por que tem dor, teme a causa da dor, teme sua doença, seu tratamento, seu prognóstico, e a própria perspectiva de sentir (ou não) sua dor. Teme a perspectiva de experimentar uma nova (e pior) dor a cada momento, e que talvez não tenha controle. 


Dores na coluna são normais em mulheres grávidas

Dores na coluna são normais em mulheres grávidas

É muito comum ouvir de mulheres grávidas reclamações sobre dores constantes nas costas. Se não bastasse o peso extra que carrega, a gestante também vive alterações hormonais que influenciam nas lombalgias, explica o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

  • O aumento natural do volume da barriga da mulher altera o centro de gravidade de seu corpo. Em busca do equilíbrio, a gestante tende a jogar os ombros para trás, mudando inclusive o seu andar. O corpo busca compensações para essa situação, o que acaba gerando tensão e sobrecarga muscular. E, consequentemente, dor nas costas – explica ele.

Segundo o médico do CREB, um hormônio chamado relaxina aumenta em até dez vezes durante a gravidez e atua nas articulações, relaxando ligamentos e tendões das estruturas ósseas da pelve e da coluna vertebral, para facilitar que a bacia se abra no momento do parto.

  • Esse afrouxamento dos ligamentos sobrecarrega a coluna e membros inferiores, ocasionando, muitas vezes, dores. Também é preciso lembrar que muitas gestantes engordam mais do que o considerado ideal, têm sobrepeso e histórico de problema de coluna, o que agrava o quadro – afirma o Dr. Márcio.

Atividade física regular durante a gravidez

O médico do CREB recomenda que a gestante pratique atividade física regular durante a gravidez, e sugere a hidroterapia, que é realizada dentro da piscina, com água morna, o que propicia relaxamento muscular.

  • É muito importante que um médico seja consultado. Ele poderá dar várias dicas para a gestante e orientá-la sobre a melhor forma de se exercitar e evitar dores na coluna – finaliza ele.

Disfunção temporomandibular (DTM) provoca dores no rosto, mas tem tratamento

Disfunção temporomandibular (DTM) provoca dores no rosto, mas tem tratamento

Nada menos do que 37,5% da população do Brasil apresenta algum tipo de manifestação na articulação temporomandibular (ATM), mas somente 5% a 10% destas pessoas buscam tratamento. No caso da disfunção temperomandibular (DTM), entre 10% e 15% da população entre 20 e 40 anos é acometido pela doença, que é duas vezes mais comum entre as mulheres do que nos homens.

Articulação Temporomandibular (ATM)

Segundo o gerente de fisioterapia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Handerson Meurer, a Articulação Temporomandibular (ATM) é formada pelo côndilo mandibular (localizado na mandíbula) e a fossa mandibular (localizada no osso temporal). “Essa articulação é usada, por exemplo, para mastigar. Os principais sintomas da DTM são dor na ATM, dor de cabeça, ruídos articulares e limitação para abrir a boca, além da possibilidade de tonteira, zumbidos no ouvido e dor na cervical.

Meurer pontua que o tratamento deve ser multidisciplinar, com médico, dentista e fisioterapeuta. “A fisioterapia é uma grande aliada para controle da dor e correção biomecânica. Utilizamos técnicas de relaxamento e fortalecimento dos músculos. Os resultados são muito satisfatórios”, afirma ele.