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Ortopedista do CREB fará workshop sobre prevenção de fraturas no Paraná

Diretor Científico do Comitê de Doenças Ósseas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, coordenador de doenças osteometabólicas do CREB – Centro de Rematologia e ortopedia Botafogo e do Prevrefrat CREB (Programa de Prevenção da Refratura...

Diretor Científico do Comitê de Doenças Ósseas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, coordenador de doenças osteometabólicas do CREB – Centro de Rematologia e ortopedia Botafogo e do Prevrefrat CREB (Programa de Prevenção da Refratura), o ortopedista Bernardo Stolnicki fará, em outubro, um workshop na clínica Uniorte sobre prevenção de fraturas. “O importante é identificar os pacientes que poderão ser futuros portadores de fraturas. Quem já teve fratura e tem osteoporose tem maior possibilidade de ter uma nova fratura. Pacientes com osteopenia também estão entre os pacientes de risco”, explica ele.

Segundo o Dr. Bernardo, a fratura é considerada um problema de saúde pública e em pacientes idosos torna-se um tema ainda mais delicado. “Diversos países têm tomado medidas para combater isso. Identificamos os pacientes propensos a fraturas por meio de uma avaliação detalhada em consulta seguida de exames de laboratório e densitometria óssea. A intervenção é feita com uso de medicamentos específicos, atividade física regular para melhorar o equilíbrio, aconselhamento nutricional com foco na suplementação de cálcio e vitamina D. A verdade é que é possível evitar o risco de fraturas com esse tratamento”, afirma.

O médico do CREB destaca a fratura do fêmur como a mais complexa. Ele explica que geralmente acontece em pessoas idosas, é preciso fazer uma cirurgia, o que eleva o risco de morte pós cirúrgica. “A maioria dos pacientes com fratura de fêmur já tinham tido uma fratura prévia, ou seja, fratura antecedente eleva o risco de nova fratura, precisamos atuar nessa frente”, pontua. Esse é justamente o trabalho realizado pelo CREB por meio do Prevrefrat. “As pessoas estão vivendo cada vez mais e por isso tendo mais fraturas. Precisamos atuar na prevenção para minimizar esse problema que prejudica a qualidade de vida do paciente e onera o sistema de saúde”, completa.

O Dr. Bernardo diz que programas como o Prevrefrat do CREB são importantíssimos. “Muitos dos medicamentos usados possuem várias regras de horário e forma de ingestão, o que dificulta a adesão. Cerca de 70% dos pacientes não completam um ano sequer de tratamento justamente por isso. Mas hoje já há medicamentos que facilitam essa adesão, há inclusive medicações com aplicação única anual, ou seja, toma uma vez só no ano, isso facilita. A osteoporose é um dos grandes inimigos dos ossos. Ela os torna frágeis e mais susceptíveis a fraturas. Um dos grandes entraves na luta contra as fraturas é a própria adesão ao tratamento da doença”, conclui.


Osteoporose: é preciso evitar a fratura e a refratura

O número de pacientes com osteoporose, que sofrem fraturas secundariamente, tem crescido bastante e é um tema que merece toda a atenção possível. Segundo o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – as pri...

O número de pacientes com osteoporose, que sofrem fraturas secundariamente, tem crescido bastante e é um tema que merece toda a atenção possível. Segundo o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – as principais regiões atingidas, nesses casos, são a anca, a coluna e os punhos, além do ombro e do joelho.

“O número de fraturas do colo do úmero é muito alto. Isso provoca sofrimento e incapacidade para os pacientes e tem um impacto socioeconômico muito alto. Por isso, iniciativas como o Prevrefrat, do CREB, são tão importantes. Pacientes como osteoporose têm predisposição para fraturas diversas, já que têm a massa óssea comprometida. É muito importante que se tratem regularmente, que sigam exatamente o tratamento proposto pelo médico, com medicação, alimentação rica em cálcio e a prática regular de exercício físico, orientado, além de tomar banho de sol pela manhã ou à tarde. É preciso evitar a refratura à todo custo”, afirma ele.

O Dr. Bernardo diz que o primeiro passo é, naturalmente, ter a doença diagnosticada, e para isso o CREB conta com um moderno exame chamado Densitometria Óssea, que mostra o estado dos ossos, principalmente no que se refere à quantidade de cálcio. “As mulheres tendem a sofrer de osteoporose mais cedo, por conta da baixa hormonal na fase da menopausa, que faz com que percam massa óssea em média dez anos antes dos homens. Este exame – a densitometria óssea – é muito importante pois detecta a possibilidade de fratura de quadril nas pessoas em um horizonte de dez anos. Com os resultados deste exame, é possível fazer um intenso trabalho de prevenção”, comenta o médico do CREB.

A prevenção de uma fratura baseia-se no diagnóstico e tratamento adequado

Ele pontua que a osteoporose se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a pequenos traumas. “A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda de massa óssea e risco de fratura, acometendo principalmente mulheres na pós menopausa e homens após 70 anos de idade. A prevenção de uma fratura baseia-se no diagnóstico e tratamento adequado da doença. A avaliação da marcha e do equilíbrio torna-se fundamental nesses pacientes, sendo a Baropodometria Dinâmica Computadorizada um exame que permite identificar alterações da marcha e sua correção”, afirma ele.

Programa de Prevenção a Refraturas CREB

O CREB disponibiliza o Prevrefrat CREB – Programa de Prevenção a Refraturas do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – que tem a chancela do Agência Nacional da Saúde – ANS. O Prevrefrat CREB consiste em diagnosticar adequadamente a causa da fratura por fragilidade, estabelecendo diretrizes e parâmetros de tratamento, acompanhamento e monitoração dos resultados, num ambiente multidisciplinar. Segundo o Dr. Bernardo, o Prevrefrat CREB adota protocolos consagrados de diagnóstico e tratamento de pacientes com fraturas por fragilidade óssea. “A aplicação destes protocolos por nossos especialistas no CREB, nossa planta física e a eficiência nos serviços auxiliares indispensáveis ao programa conferem excelentes resultados na diminuição da incidência de fraturas subsequentes”, garante ele.


Bico de papagaio acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos

Popularmente conhecido como bico de papagaio, o osteofito é uma formação óssea anormal, localizado próximo das articulações das vértebras. Ele produz fortes dores na região afetada, podendo haver limitação de movimentos. Segundo o Reumatologista Edua...

Popularmente conhecido como bico de papagaio, o osteofito é uma formação óssea anormal, localizado próximo das articulações das vértebras. Ele produz fortes dores na região afetada, podendo haver limitação de movimentos. Segundo o Reumatologista Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – a osteofitose acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos.

O osteofito é uma formação óssea anormal próximo das articulações das vértebras

O Reumatologista explica que o bico de papagaio pode ser percebido em exame de Raio-X e que tem esse nome popular porque a formação óssea parece com o bico da ave. “Essa deformação é resultado de uma ausência da cartilagem que funciona como amortecedor entre os ossos. Com o passar dos anos, pode gerar uma má formação, que pode ser visível ou mesmo palpável. O bico de papagaio é uma artrose. Essa deformação óssea pode reduzir movimentos das articulações, provocar fortes dores, sensação de queimação nas costas e um incômodo frequente. Em alguns casos, dependendo da localização, pode ocasionar dormência ou formigamento nos membros superiores ou inferiores, e mesmo zumbido, tonteira e lacrimejamento”, afirma o Dr. Eduardo.

As causas mais comuns do bico de papagaio são má postura, sobrepeso, sedentarismo e falta de cuidados com a coluna vertebral. “A maioria das pessoas não sabe, mas dormir de bruços, por exemplo, pode causar bico de papagaio. Mas há tratamento, com grandes chances de melhora. Ao menor sinal de dor, é preciso procurar um médico”, finaliza ele.