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Fratura aumenta o risco de morte em idosos

Um estudo da Universidade de Sidney, na Austrália, que avalia o risco de morte prematura em idosos que sofreram algum tipo de fratura foi apresentado no Congresso Anual do Colégio Americano de Reumatologia (American College of Rheumatology- ACR) real...

Um estudo da Universidade de Sidney, na Austrália, que avalia o risco de morte prematura em idosos que sofreram algum tipo de fratura foi apresentado no Congresso Anual do Colégio Americano de Reumatologia (American College of Rheumatology- ACR) realizado em novembro de 2015, em São Francisco, nos Estados Unidos. Essa apresentação contou com a participação do professor de Reumatologia da UFRJ e coordenador de Reumatologia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Haim Maleh.

Hoje, sabe- se que a taxa de mortalidade dobra tanto em homens quanto em mulheres que sofreram fratura do cólo de fêmur. O estudo avaliou registros médicos de nada menos do que 238.763 pacientes, incluindo homens e mulheres idosos entre os anos de 2006 e 2008, sendo observado um aumento no risco de morte , incluindo também fraturas de outras partes do corpo, como mão e pés, concluindo-se que o risco de queda deve ser uma preocupação na avaliação dos pacientes.

“A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda de massa óssea e risco de fratura, acometendo mulheres na pós menopausa e homens após 65 anos de idade. A prevenção de uma fratura baseia-se no diagnóstico e tratamento adequado da doença. A avaliação da marcha e do equilíbrio torna-se fundamental nesses pacientes, para ajudar a diminuir a possibilidade de queda e para isso usamos, no CREB, a Baropodometria Dinâmica Computadorizada um exame que permite identificar alterações da marcha e do equilíbrio e orientar a sua correção. Embora o tratamento deva ser individualizado, no CREB, temos protocolos de tratamento para osteoporose e prevenção de fraturas. Procure o seu médico Reumatologista ou Fisiatra para uma avaliação e orientação. É possível tratar e prevenir”, afirma o Dr. Haim.


AVC já é a 1ª causa de morte a partir de 65 anos no Brasil

O AVC – Acidente Vascular Cerebral – já é, segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira causa de morte em pessoas a partir de 65 anos no Brasil. Também é a primeira causa de morte de mulheres em geral, passando, inclusive, as estatísticas de morte por câncer de mama. Nos Estados Unidos, são 780 mil casos de AVC ao ano, o que representa um AVC a cada 40 segundos. E desse total, 600 mil referem-se ao primeiro episódio da doença. “É uma doença de alta mortalidade e alta morbidade, ou seja, temos muitos óbitos e quem sobrevive pode ficar com graves seqüelas”, pontua o médico responsável pelo setor de reabilitação neurológica do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Flávio Costa.

Segundo o médico do CREB, a prevenção ao AVC é basicamente o controle dos riscos das doenças cardiovasculares. “É preciso controlar a hipertensão arterial, a diabetes, os níveis de colesterol e o peso. Damos muito valor ao diâmetro da cintura do paciente, que pode ser mais um indicativo de predisposição para doenças cardiovasculares”, explica o Dr. Flávio. “Em países em desenvolvimento, a pressão arterial não é controlada como deveria e é nos países desenvolvidos. Esse controle protege ainda mais contra o AVC”, complementa ele.

O Dr. Flávio diz que para aqueles que tiveram um AVC é muito importante traçar um programa de prevenção secundária e reabilitação. “É preciso se proteger de um novo AVC e buscar a reabilitação para as seqüelas. Para evitar um novo Acidente Vascular Cerebral é preciso controlar os fatores de risco. Um programa de reabilitação também é fundamental, pois poderá devolver qualidade de vida ao paciente. Esse programa é multi-profissional e envolve médicos, fisioterapeutas, terapia ocupacional e fonoaudiólogos, dependendo, naturalmente, da gravidade das seqüelas”, ensina.

Uma destas seqüelas do AVC, muito comuns, é a espasticidade, quando o músculo fica rígido, limitando a amplitude de movimentos articulares e causando dor. Nestes casos, explica o Dr. Flávio, a aplicação da Toxina Botulínica Tipo A traz excelentes resultados. “Existem vários estudos científicos que apresentam excelentes resultados após o uso da Toxina Botulínica Tipo A, devolvendo a qualidade de vida perdia. Obviamente que há seqüelas menos e mais graves, mas um programa de reabilitação multi-profissional pode melhorar de fato a qualidade de vida de um paciente pós AVC”, garante o Dr. Flávio.