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Fraturas de quadril nos homens: é preciso identificar quem tem alto risco

As estatísticas mostram que em torno de 30% das fraturas de quadril acontecem em homens. Quando comparadas com as mulheres, a mortalidade, a morbidade e a perda de independência após uma fratura no quadril são maiores no sexo masculino. “Em homens ma...

As estatísticas mostram que em torno de 30% das fraturas de quadril acontecem em homens. Quando comparadas com as mulheres, a mortalidade, a morbidade e a perda de independência após uma fratura no quadril são maiores no sexo masculino. “Em homens mais velhos, as fraturas de quadril têm um imenso impacto na vida pessoal e, vale destacar, na saúde pública também. É especialmente importante que homens em alto risco sejam identificados para que se possa tomar atitudes antes do fato em si. Afinal, muitos desses fatores indicativos são facilmente avaliados em uma consulta clínica e isso pode trazer uma melhora na estratificação do risco”, pontua o ortopedista Bruno Vargas, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Muitos fatores indicativos são facilmente avaliados em uma consulta clínica

O médico do CREB destaca que Idade avançada (mais de 75 anos), baixa densidade óssea no colo do fêmur, tabagismo, maior perda de altura e peso desde os 25 anos de idade, histórico de fraturas, uso de antidepressivos tricíclicos, história de infarto agudo do miocárdio ou angina, hipertireoidismo e Parkinson são associados a um aumento do risco de fratura no quadril e preditores para tal evento. Outra questão importante é que o risco de fratura do quadril aumenta quanto maior for o número de comorbidades do paciente, assim como baixa ingestão de proteínas


Pacientes com Alzheimer devem fazer reabilitação física

O CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – dispõe de um setor específico e equipado com diversos aparelhos de ponta e profissionais especializados para o tratamento da doença de Alzheimer. Segundo o Coordenador da Fisioterapia do CREB, Ha...

O CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – dispõe de um setor específico e equipado com diversos aparelhos de ponta e profissionais especializados para o tratamento da doença de Alzheimer. Segundo o Coordenador da Fisioterapia do CREB, Handerson Meurer, as condutas fisioterápicas ajudam a retardar a progressão e efeitos dos sintomas da doença, evitar ou diminuir complicações e deformidades, manter as capacidades funcionais do paciente, manter ou devolver a atividade funcional das articulações, evitar contraturas e encurtamentos musculares, evitar a atrofia por desuso e fraqueza muscular. “Também desenvolvemos um trabalho de posturas corretas, treino do padrão da marcha e equilíbrio”, acrescenta ele.

O Alzheimer tem como característica a atrofia do córtex cerebral

Handerson explica que a doença de Alzheimer tem como característica a atrofia do córtex cerebral. “O envelhecimento normal do cérebro é acompanhado de atrofia. Há uma superposição no grau de atrofia do cérebro de pacientes idosos com Alzheimer e pessoas afetadas pela doença. Ao exame microscópico, há perda tanto de neurônio como de neurópilo no córtex e, ocasionalmente, se observa uma desmielinização secundária na substância branca subcortical. Com o uso da morfometria quantitativa, a maior perda é a de grandes neurônios corticais. Os achados mais característicos são placas senis e emaranhadas neurofibrilares argentofílicos”, afirma o profissional do CREB.

Buscar uma melhor qualidade de vida para o paciente é imperativo. E a reabilitação física tem um papel fundamental. Handerson conta que o CREB tem muita experiência no atendimento a pacientes com Alzheimer, que recebem um atendimento absolutamente individualizado. “A doença apresenta vários estágios. Atendemos cada paciente de forma única, com todo carinho e atenção que ele merece. Traçamos uma estratégia de atendimento para cada paciente”, conclui o fisioterapeuta.


Prevrefrat CREB ajuda a evitar a refratura

Com a finalidade de ajudar a evitar fraturas de pessoas com osteoporose que tiveram fratura ou que estejam com elevado risco, o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – conta com um programa, chancelado pelo ANS (Agência Nacional de Saúde...

Com a finalidade de ajudar a evitar fraturas de pessoas com osteoporose que tiveram fratura ou que estejam com elevado risco, o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – conta com um programa, chancelado pelo ANS (Agência Nacional de Saúde), chamado Prevrefrat (Programa de Prevenção a Refraturas). “O Prevrefrat consiste em diagnosticar adequadamente a causa da fratura por fragilidade, estabelecendo diretrizes e parâmetros de tratamento, acompanhamento e monitoração dos resultados, num ambiente multidisciplinar”, explica o Dr. Bernardo Stolnick, ortopedista do CREB e coordenador do Prevrefrat CREB.

Estatísticas apontam que a nossa população idosa sofre pelo menos 4,35 milhões de quedas ao ano

O Dr. Bernardo pontua que um dos principais fatores que geram quedas é a osteoporose. “Uma fratura que ocorre por um pequeno trauma é o indicador mais forte de risco de futura fratura. Se isso ocorreu, é porque o osso está frágil. A causa mais frequente de fragilidade óssea é uma doença chamada osteoporose. Um paciente com fratura por baixo trauma têm quase quatro vezes maior risco para fraturas futuras. Pacientes com uma fratura vertebral terá novas fraturas vertebrais em até três anos. De todas as fraturas, a mais devastadora é a do quadril, por apresentar taxa de mortalidade elevada nos primeiros 12 meses após a fratura. O custo social e econômico das fraturas é bastante elevado. Os Programas de Prevenção a Refraturas, como o nosso, mostraram ser a ferramenta mais eficaz”, explica ele.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa do Brasil irá triplicar em 40 anos. Estatísticas apontam que a nossa população idosa sofre pelo menos 4,35 milhões de quedas ao ano. Desse total, apontam os estudos, cerca de 2.175 milhões (50%) resultam em algum tipo de lesão, das quais 10% (217 mil) são lesões graves. Além de representar importante causa de mortalidade entre adultos, jovens e idosos, as quedas levam um maior risco de declínio da independência funcional e aumento da necessidade de hospitalização e de institucionalização, onerando os serviços de saúde. “Trata-se de um problema sério. O Prevrefrat existe justamente por conta disso, porque é preciso ter um olhar muito apurado e tomar uma série de medidas para evitar a refratura. É o que temos feito, com muito sucesso”, finaliza ele.