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Andadores e bengalas precisam de muito cuidado

Decerto que bengalas e andadores são indicados e podem ajudar muito pessoas de terceira idade. Mas seu mal uso pode trazer sérias consequências. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, EUA, mostrou que mais de 40 mil le...

Decerto que bengalas e andadores são indicados e podem ajudar muito pessoas de terceira idade. Mas seu mal uso pode trazer sérias consequências. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, EUA, mostrou que mais de 40 mil lesões acontecem por ano, devido esses dispositivos que deveriam ajudar as pessoas no dia-a-dia. É preciso ter muito cuidado.

O mal uso pode trazer sérias consequências

– É preciso ensinar o paciente como utilizar corretamente a bengala e o andador. E há um período de adaptação. De fato há quadros de lesões e as mais frequentes atingem o tórax, a coluna dorsal e lombar, seguidas das lesões na cabeça. O idoso precisa tomar mais cuidado e seguir algumas dicas, como evitar colocar tapetes em casa, não utilizar sapatos escorregadios, ter cuidado com fios soltos e ter sempre uma iluminação noturna, por exemplo – explica o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Haim Maleh, também professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF)


Densitometria óssea detecta osteoporose precocemente

Caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas, a osteoporose tem números alarmantes. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse número chega a 200 milhões. E mais: de acordo com as estatísticas, uma em cada quatro mulheres, após a menopausa, têm osteoporose e uma a cada cinco mulheres que já tiveram fratura sofrerão outra fatura, em menos de um ano.

O raio-x só detecta a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea

Os principais fatores de risco da doença são:

  • ser mulher;
  • ter pele e/ou olhos claros;
  • ser baixa e/ou magra;
  • quem não toma leite ou ingere pouco alimento com cálcio;
  • quem não faz exercício físico;
  • quem toma pouco Sol;
  • quem tem parente com a doença;
  • quem sofre de asma (bronquite), artrite ou alergia;
  • fumantes;
  • quem bebe muito café e bebida alcoólica;
  • quem tem menopausa precoce por cirurgia ou não;
  • quem usa antiácidos, anticonvulsivantes, certos diuréticos, heparina e/ou corticoides;
  • e quem tem problema de tiroide.

Mas há uma boa notícia: a osteoporose pode ser prevenida e tratada com excelentes resultados. “Podemos diagnosticar a doença, com precisão e precocemente, por meio de um exame de fácil realização, indolor e de alta precisão chamado densitometria óssea.

Enquanto o raio-x somente detecta a osteoporose quando já há perda de 30% da massa óssea, com esse exame podemos detectá-la quando há perda de menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito”, explica o ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e coordenador do Prevrefrat CREB (Programa de Prevenção a Refratura da clínica), Dr. Bernardo Stolnicki.


Reumatologista do CREB dá 10 dicas que devem ser seguidas à risca na terceira idade

A osteoporose traz o enfraquecimento do osso, tornando-o vulnerável diante de pequenos traumas. Uma leve queda pode ter consequências terríveis, como a fratura do fêmur, por exemplo. Doença assintomática, ou seja, sem sintomas, a osteoporose é lenta...

A osteoporose traz o enfraquecimento do osso, tornando-o vulnerável diante de pequenos traumas. Uma leve queda pode ter consequências terríveis, como a fratura do fêmur, por exemplo. Doença assintomática, ou seja, sem sintomas, a osteoporose é lenta e progressiva. É considerada uma doença silenciosa, pois muitas vezes só é diagnosticada quando acontecem fraturas, principalmente nos ossos do punho, colo do úmero, quadril e coluna vertebral.

As quedas são a sétima maior causa de morte para pessoas acima de 65 anos

 

Estatísticas apontam que 40% das mulheres acima dos 50 anos vão desenvolver osteoporose em algum momento de suas vidas, porém apenas três em cada dez vão ter a doença devidamente diagnosticada. As quedas são a sétima maior causa de morte para pessoas com idade acima de 65 anos. Assim, todo cuidado é pouco para os portadores da doença.

Ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e coordenador do Prevrefrat CREB (Programa de Prevenção a Refratura da clínica), o Dr. Bernardo Stolnicki preparou dez dicas que devem ser seguidas à risca na terceira idade. São elas:

1• É extremamente importante contar com um abajur ou um interruptor de luz ao lado da cama. O idoso deve alcançar o abajur ou o interruptor sem sair da sua própria cama.

2• Luzes noturnas devem ser utilizadas sempre no quarto, banheiros e corredor.

3• No caso de escadas em casa, instale corrimãos dos dois lados da parede.

4• Instale barras de apoio no box, na banheira e onde está localizada a privada.

5• Opte por um assento de vaso sanitário elevado. É fácil encontrar este produto em lojas especializadas.

6• Utilize calçados com sola que não escorregue. Nunca use salto alto. Também jamais ande apenas de meias e evite andar descalço.

7• Jamais suba em uma cadeira para pegar algo no alto de um armário, por exemplo. Outra pessoa poderá fazer essa tarefa, nunca o idoso.

8• Evite tapetes. No banho, use apenas tapetes com ventosas, que garram no chão.

9 • Nunca deixe fios expostos pelo caminho.

10• A noite, a primeira coisa a fazer ao chegar em casa é acender a luz da sala. Jamais ande no escuro.