CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

News | Viva sem dor

 

Gestantes sofrem de lombalgia, diz a estatística

Gestantes sofrem de lombalgia, diz a estatística

É muito comum, durante a gestão, que as futuras mães sintam dores na coluna. As estatísticas indicam que 50% das mulheres grávidas sintam dores na região, principalmente no último trimestre da gravidez, quando são mais evidentes as alterações posturais e a frouxidão ligamentar.

  • É muito comum recebermos grávidas no consultório, reclamando de dores na lombar, que antes não apareciam. Trata-se de uma lombalgia, que pode causar dor e até mesmo um certo grau de incapacidade motora. Isso é muito comum na gestação. A dor se explica por ajustes posturais devido ao aumento do peso corporal, alterações no centro de gravidade da mulher e trabalhos extenuantes, com intensa inclinação do tronco. Ações simples do cotidiano, como uma pequena caminhada, abaixar para pegar algo no chão ou mesmo varrer a casa pode se transformar em dor – explica o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O ortopedista do CREB diz que as gestantes precisam tomar alguns cuidados, como não permanecer durante muito tempo na mesma posição e evitar excessos, além de recomendar a prática regular de exercício físico. O pilates e a hidroterapia podem ser excelentes opções.

  • O último trimestre é o mais difícil para as gestantes, sem dúvida. Ela está muito mais pesada, ansiosa, cansada e seus músculos abdominais estão mais distendidos e alongados, reduzindo sua eficácia e exigindo uma força adicional dos músculos poplíteos. Um médico especialista deve ser consultado se as dores forem regulares – finaliza ele.

Ortopedista do CREB revela os mitos e das verdades da relação entre o sutiã e a dor nas costas

Ortopedista do CREB revela os mitos e das verdades da relação entre o sutiã e a dor nas costas

É verdade que o uso de sutiã pode prevenir problemas na coluna? Ele pode melhorar a postura da mulher, como muita gente acredita que sim? “Um dos mitos mais comuns é a ideia de que o sutiã certo pode realmente melhorar sua postura ou prevenir dores nas costas. Usar sutiã não evita dores nas costas nem melhora a postura de uma mulher Os benefícios de usar um sutiã são simplesmente estéticos”, garante o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo

E quando um sutiã está mal ajustado no corpo da mulher? Isso pode causar dor nas costas? “Mulheres que apresentam hipertrofia mamária, ou seja, aumento das mamas, sofrem dores na coluna dorsal e no pescoço. Algumas mulheres encontram marcas na pele causadas pela alça do sutiã e atribuem a esse fato a dor que sentem. Na verdade, a dor ocorre, mas na verdade por causa do peso do tecido mamário que sobrecarrega a coluna vertebral”, revela ele.

Segundo o ortopedista do CREB, para prevenir a dor na coluna associada a hipertrofia mamária é necessário fortalecer a musculatura da coluna vertebral. Ele afirma que uma ótima opção de tratamento é o RPG, disponível na clínica. O Dr. Márcio é enfático: independente dos mitos e das verdades, ao menor sinal de dor na coluna, é preciso procurar um especialista para avaliação do quadro e prescrição do tratamento correto.


Reumatologista do CREB explica como mulheres na pós-menopausa podem se prevenir da osteoporose

Reumatologista do CREB explica como mulheres na pós-menopausa podem se prevenir da osteoporose

Nos primeiros cinco anos de menopausa em geral as mulheres perdem 20% da massa óssea. Por isso, a prevenção dessa perda é muito importante porque prevenir perda de massa óssea é prevenir fraturas. “Fraturas de quadril, por exemplo, aumentam significativamente a morbidade e a mortalidade e diminuem a qualidade de vida em mulheres na meia-idade, podendo levar à morte”, destaca a reumatologista Isis Reis, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ela, é muito importante que as mulheres nestas condições sempre consultem um médico especialista para orientação adequada. Sobre a prevenção, ela indica uma alimentação balanceada, com uma dieta rica em cálcio. “O consumo adequado de cálcio na dieta, presente principalmente em laticínios, é fundamental. Os intolerantes a esse tipo de alimento podem suplementar o cálcio artificialmente na forma de comprimidos”, ressalta ela.

A média do CREB destaca que é preciso realizar atividade física regularmente e se expor ao sol – nos horários adequados – para que se mantenha os níveis satisfatórios de vitamina D. “Há também o tratamento medicamentoso, que deve ser sempre prescrito pelo médico especialista. Existem várias classes de medicamentos, dentre os quais os bisfosfonatos, que são recomendados como primeira opção para mulheres com osteoporose que tenham função renal adequada. Outras opções são os medicamentos biológicos e nas formas de osteoporose grave e ou fraturas por fragilidade, quando devemos considerar os agentes anabólicos”, explica a Dra. Isis.