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Existe relação entre o reumatismo e a gengivite? Reumatologista do CREB responde

Existe relação entre o reumatismo e a gengivite? Reumatologista do CREB responde

Embora ainda não haja uma compreensão absoluta sobre a questão, há uma relação entre doenças reumatológicas – especificamente a artrite reumatoide – e a doença gengival. Segundo a reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dra. Liseth Acochiri Gutierrez, “a artrite reumatoide (AR) é uma doença auto-imune, ou seja, o sistema imunológico desregulado leva a uma inflamação nas articulações predominantemente das mãos e punhos, resultando em dor, calor e rigidez articular nessas articulações. Acredita-se que algum tipo de lesão gengival – possivelmente relacionada a uma infecção bacteriana – possa desencadear o surgimento da doença em pessoas geneticamente suscetíveis”.

A médica do CREB esclarece que a inflamação gengival é causada por um crescimento excessivo de bactérias e placas nos dentes, resultando em dano dos ossos e tecidos de suporte dentário. “Uma bactéria específica (Porphyromonas gingivalis), causadora de gengivite, pode desencadear a ativação e desregulação imune, em indivíduos geneticamente suscetíveis. O sistema imune ataca as estruturas articulares, resultando no surgimento dos primeiros sintomas da Artrite Reumatóide”.

A Dra. Liseth afirma que não é garantido que uma condição cause a outra. “No entanto, sugerimos que portadores de doença periodontal que iniciem dor nas articulações procurem um reumatologista para o correto diagnóstico”, finaliza ela.


Aconselhamento psicológico no CREB ajuda pacientes a lidar com a dor

Aconselhamento psicológico no CREB ajuda pacientes a lidar com a dor

“Cada um vive uma determinada situação de um jeito, mas a forma em que se experiência esta situação é o que pode deixar algum tipo de estresse. Sabemos que muitas vezes uma situação traumática para um, pode ser apenas um evento passageiro para outros. Porém quando vivemos a briga com o cônjuge, com o filho ou no trabalho como uma experiência difícil, sem conseguir controlar o nosso sentimento, esta briga pode gerar um sofrimento posterior grande. E este sofrimento poderá aparecer de diversas formas, sendo uma delas as dores no corpo e em especial a dor na coluna”.

É o que afirma a psicóloga Daniela Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, a única clínica de reumatologia e ortopedia que oferece gratuitamente aconselhamento psicológico para seus pacientes. A atividade é oferecida há mais de um ano e tem sido um sucesso para quem a utiliza. “A dor que sentimos por consequência de alguma doença pode ser até mesmo incapacitante e nos gerar um grande estresse, piorando o quadro apresentado. Por isso, poder desabafar, falar do que sentimos, dividir esse peso com alguém é fundamental e ajuda muito a superarmos as dificuldades”, afirma a psicóloga;

Daniela Maleh pontua que muitas vezes a forma de lidar com a dor psíquica é tão difícil que sem querer jogamos estas dores para o corpo, ou seja, somatizamos. “Dependemos de como absorvemos, agimos e reagimos às situações do cotidiano, o estresse emocional pode ser, por exemplo um dos causadores de dores na coluna. Precisamos estar atentos a esta questão, e a melhor forma é buscar se conhecer melhor”, garante. Mais informações na recepção da clínica ou pelo telefone 21 – 3182-82


Dormir bem é fundamental para a sua qualidade de vida

Você já se deu conta de que praticamente um terço de sua vida é passado sobre um colchão? Afinal, dormimos, em média, oito horas por dia, e a verdade é que uma noite mal dormida traz mau humor, dor na coluna e de cabeça, indisposição e cansaço. Por i...

Você já se deu conta de que praticamente um terço de sua vida é passado sobre um colchão? Afinal, dormimos, em média, oito horas por dia, e a verdade é que uma noite mal dormida traz mau humor, dor na coluna e de cabeça, indisposição e cansaço. Por isso, prestar atenção ao colchão é fundamental para a qualidade de seu sono e, consequentemente, para a sua qualidade de vida.

  • Enquanto dormimos, nosso corpo produz seratonina, substância P e melatonina. Tratam-se de substâncias que provocam bem-estar e agem como filtros do nosso organismo a situações de estresse e de ansiedade. Durante o sono, nós aumentamos nossa capacidade de produção de defesas e nutrientes para nosso corpo. Quem dorme bem tende a ter mais saúde – garante o reumatologista e fisiatra Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O Dr. Haim diz que a partir do nosso nascimento até os cinco anos de idade, é durante o sono que as crianças crescem. Isso acontece entre as 20 e 24 horas. O mesmo acontece com crianças a partir dos 10 anos, mas a atividade ocorre entre as 22 e 2 horas.

  • É preciso de, em média, sete horas de um sono bom todos os dias. O mais importante, entretanto, não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a qualidade do sono. Seis horas de uma noite bem dormida é muito melhor que oito horas de uma noite mal dormida. Entre as 22 horas e 2 horas, atinge-se a maior profundidade do sono. Numa escala de 1 a 5, que são os níveis do sono, é nesta fase que se atinge a escala 5 – afirma ele.

O médico do CREB afirma que o colchão ortopédico, duro, não é mais utilizado nem recomendado.

  • Não é a gente que tem que se moldar ao colchão, mas sim o contrário. O colchão precisa ser firme porém macio. E adequado ao seu peso. Pode ser de espuma ou de molas individuais porque o colchão de molas com tela metálica não possibilita a distribuição homogênea do peso do casal – orienta.