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Jogar videogame pode ser ótimo para a qualidade de vida

Ficar diante de um videogame por horas de fato não é algo saudável. O jogador pode até estar se divertindo, mas sua coluna certamente não estará gostando nada da maratona. Mas você sabia que o videogame pode, ao contrário, pode ser um grande aliado d...

Ficar diante de um videogame por horas de fato não é algo saudável. O jogador pode até estar se divertindo, mas sua coluna certamente não estará gostando nada da maratona. Mas você sabia que o videogame pode, ao contrário, pode ser um grande aliado da saúde?

  • É claro que não estamos falando de qualquer videogame, muito menos de seu uso por horas e horas, como muitos adolescentes e jovens costumam fazer. Mas os videogames que não utilizam fios nos controles e precisam de estímulos corporais, como pulos, passos de danças, socos e demais movimentos, podem, sim, ser um grande aliado da nossa qualidade de vida – garante o fisiatra Antonio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Já há alguns anos, por exemplo, o Departamento de Saúde do Reino Unido aprovou o uso do Wii, da Nintendo, como um game capaz de contribuir para a redução da obesidade infantil. No próprio CREB, antenado com o que há de mais moderno no tratamento de doenças musculoesqueléticas, o videogame é utilizado pela equipe de fisioterapeutas em diversos tratamentos.

  • A atividade, controlada, por um tempo aceitável, pode ser um excelente exercício físico. Muitos jovens sedentários passaram a praticar exercícios a partir desse videogame. E as melhores clínicas de reumatologia e ortopedia também passaram a utilizar esse recurso em seus protocolos de tratamento – garante o Dr. Antonio.

Pacientes com osteoporose devem consumir vitamina D diariamente

Um estudo realizado por especialistas em Zurique, na Suíça, garante que consumir mais de 20µg (microgramas) de vitamina D ao dia pode reduzir em até 30% o risco de fraturas. A pesquisa envolveu 31 mil pessoas, entre as quais 91% eram mulheres, com mé...

Um estudo realizado por especialistas em Zurique, na Suíça, garante que consumir mais de 20µg (microgramas) de vitamina D ao dia pode reduzir em até 30% o risco de fraturas. A pesquisa envolveu 31 mil pessoas, entre as quais 91% eram mulheres, com média de idade de 76 anos. Especialista em osteoporose, o Dr. Bernardo Stolnicki, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, diz que essa pesquisa mostra que a vitamina D é uma grande aliada na luta contra o risco de fratura.

  • A ingestão de cálcio é fundamental no tratamento da osteoporose. Seja por meio de uma alimentação balanceada e rica neste elemento ou mesmo por comprimidos, o paciente acometido pela doença deve consumir 1 mil miligramas de cálcio todos os dias. Já a vitamina D é muito importante na mineralização óssea. É ela quem leva o cálcio para o osso, é a condutora.

Hoje sabemos que pacientes idosos que tomam vitamina D melhoram o tônus muscular e o equilíbrio

O ortopedista do CREB acrescenta que a Associação Americana de Médicos, dos EUA, recomenda aos médicos que receitem aos seus pacientes com osteoporose a ingestão de vitamina D, bem como a Sociedade Americana de Estudos do Metabolismo Ósseo (ASBMR), também dos Estados Unidos.

O melhor tratamento da Osteoporose é a prevenção, evitando refraturas


Doenças reumáticas acometem crianças, adolescentes e jovens

As principais doenças reumáticas que acometem crianças são a artrite idiopática juvenil, o lúpus, a febre reumática e outras doenças inflamatórias.

Trata-se de um grande erro associar as doenças reumáticas à terceira idade. Absolutamente qualquer pessoa está passível de ser acometida pelas doenças reumáticas, até mesmo crianças, adolescentes e jovens.

  • As principais doenças reumáticas que acometem crianças são a artrite idiopática juvenil, o lúpus, a febre reumática e outras doenças inflamatórias. Muita gente acha que o reumatismo é uma doença exclusiva da terceira idade, o que não é verdade. De fato, muitas das doenças reumáticas são associadas a doenças degenerativas, que apresentam desgaste de cartilagem, perda de massa óssea e enfraquecimento muscular. Mas até mesmo crianças são acometidas e também podem sentir dor e rigidez nas articulações, inclusive com limitações de movimento – explica o fisiatra e reumatologista Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o médico do CREB, em países desenvolvidos 25% das doenças reumáticas acometem pessoas até 16 anos de idade. No Brasil, a febre reumática é a doença reumática mais comum em jovens, adolescentes e crianças, além de outras patologias inflamatórias, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), a dermatopolimiosite (DMP), a esclerodermia (ESP) e as vasculites.

  • A febre reumática é mais comum a partir dos cinco anos e pode ser originada por uma infecção da garganta causada pela bactéria estreptococo. São sinais da febre reumática a febre, fortes dores nas articulações e lesões de válvulas cardíacas. A febre reumática é uma das principais causas de problemas cardíacos em jovens – orienta o Dr. Eduardo, pontuando que um especialista seja consultado quando a criança apresenta uma dor que não melhora nem com uso de analgésico.