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Dez por cento da população mundial tem Artrose

artrose

Uma das mais comuns doenças reumáticas, a artrose acomete 10% da população mundial e, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 20% da população adulta brasileira. Trata-se de uma das principais causas de incapacidade e afastamento do trabalho.

A doença provoca nas articulações de joelhos, quadris, tornozelo e coluna. Segundo o Dr. Eduardo Sadigurshci, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, a artrose é caracterizada por um desgaste da cartilagem e alterações ósseas.

  • O principal sintoma é a dor, que começa apenas com a movimentação da articulação afetada, melhorando com descanso, mas que pode progredir para dores até mesmo durante o repouso. Pode ocorrer também diminuição dos movimentos, ruído na articulação (crepitações), inchaço na articulação, deformidades e falta de firmeza ao realizar movimentos. Ao menor sinal de dor, o médico deve ser consultado. Utilizamos analgésicos e anti-inflamatórios para reduzir a dor do paciente. Mas o tratamento melhora a qualidade de vida. Além de medicamentos, contamos com protocolos que incluem hidroterapia, em piscinas adequadamente aquecidas, como temos no CREB, e acupuntura. O impacto do exercício físico pode ser um fator limitante para muitos pacientes, mas o trabalho feito dentro da água, aquecida, supervisionado por profissionais, traz muitos resultados positivos – afirma o médico do CREB.

Incontinência urinária pode trazer vários problemas para a saúde

Incontinência urinária pode trazer vários problemas para a saúde

Doença que atinge cerca de 5% dos homens após a retirada da próstata, 35% das mulheres durante o climatério, além de grávidas, mulheres no pós-parto e idosos, a incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária da urina. Tal situação pode ocorrer em ocasiões cotidianas, como durante uma tosse, um espirro ou durante algum esforço físico, já que tais atividades faz pressão interna nos órgãos abdominais.

  • Em casos mais extremos, a urina sai sem qualquer tipo de esforço da pessoa acometida. A causa mais comum é o enfraquecimento dos músculos da bexiga, responsáveis pelo controle da micção ou por uma hiperatividade da bexiga.

Quando as pessoas acometidas não conseguem esvaziar plenamente a bexiga pode acontecer a incontinência urinária por transbordamento. São pequenos e frequentes escapes de urina, o que resulta em uma grande perda ao longo do dia. É comum, aponta o profissional, acontecer em homens com obstrução infra vesical , isto é, nos pacientes que tem uma obstrução à saída de urina, causada pelo aumento da próstata.

  • A incontinência urinária pode trazer vários problemas. A pielonefrite, por exemplo, são infecções que se não tratadas podem chegar aos rins e provocar uma infecção generalizada. Também pode provocar problemas na pele: quem sofre da doença pode ficar em contato com a urina por um longo tempo. Vale lembrar que a urina tem compostos tóxicos e irritativos para a nossa pele. Outra questão muito séria é o comprometimento social. Muitos pacientes não conseguem controlar a micção e, por isso, deixam de fazer atividades fora de casa, prejudicando o convívio social. A boa notícia é que a doença tem tratamento, que no CREB, que tem um setor especializado no assunto, é individualizado.

Lúpus: um dos sinais é a lesão de pele

Lúpus: um dos sinais é a lesão de pele

O que a popstar Selena Gomez, a atriz Kristen Johnston, a cantora Toni Braxton, a apresentadora de TV Astrid Fontenelle, as cantoras Paula Abdul e Lady Gaga, o cantor Seal tantas outras pessoas mundial ou nacionalmente conhecidas têm em comum? Uma doença chamada lúpus eritematoso sistêmico (LES) ou simplesmente lúpus.

  • Doença autoimune multissistêmica, o lúpus eritematoso sistêmico, mais conhecido apenas como lúpus, é caracterizada pela produção exagerada de autoanticorpos. Tais anticorpos anormais formam imunocomplexos que se depositam em diferentes órgãos, resultando em resposta inflamatória e dano tecidual – explica a reumatologista Isis Reis, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Segundo ela, a causa da doença não é totalmente conhecida, mas sabe-se que os grandes influenciadores da doença são fatores ambientais e genéticos.

A médica do CREB conta que a doença acomete as mulheres dez vezes mais que os homens e é cerca de três vezes mais comum em negros do que caucasianos. Na maior parte das vezes, aparece entre os 18 e os 40 anos, mas em torno de 20% dos casos acontecem apenas após os 50 anos.

  • Os principais sintomas são fadiga, mialgia, febre leve, emagrecimento, queda de cabelo, por conta da inflamação na pele, mas também nas articulações, rins, nervos, cérebro e serosas, por deposição de imunocomplexos. Um dos sintomas é a lesão de pele, acompanhada por dor articular e outros sintomas. Um reumatologista ou fisiatra experiente deve ser consultado e o tratamento é individualizado – finaliza a Dra. Isis.