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Qual tratamento fisioterapêutico é mais eficaz: individual ou em grupo?

Qual tratamento fisioterapêutico é mais eficaz: individual ou em grupo?

O tratamento fisioterapêutico individual ou em grupo são igualmente eficazes nas lesões musculoesqueléticas? De acordo com um artigo publicado no conceituado British Journal of Sports Medicine, o tratamento fisioterapêutico individual ou em grupo são igualmente eficazes. A eficácia dependerá, claro, do esforço e comprometimento do paciente e da atuação do profissional fisioterapeuta.

Segundo Handerson Meurer, Coordenador de Fisioterapia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, o exercício é um dos componentes mais eficazes da fisioterapia para uma série de condições musculoesqueléticas. Os protocolos dos exercícios podem ser individuais ou em grupo.

  • Às vezes, o paciente tende a achar que o resultado não será tão eficiente porque está fazendo sua fisioterapia em grupo. Não é verdade. Ensaios clínicos que incluíram condições associadas à dor lombar, cervical, quadril, joelho, tornozelo, ombro, cotovelo e punho foram feitos e os efeitos foram os mesmos nos dois modos de fisioterapia, individual e em grupo. Na fisioterapia em grupo, se gasta mais tempo na educação do paciente para ele executar corretamente o exercício e isso é positivo. O paciente se esforça mais. Não há evidências de que a fisioterapia individual ofereça mais ganhos ao paciente – finaliza ele.

Terapia infunsional faz com que organismo absorva conteúdo mais rapidamente

Terapia infunsional faz com que organismo absorva conteúdo mais rapidamente

Você sabe o que é terapia intravenosa? Também conhecida como terapia infunsional, trata-se da aplicação de medicamentos injetados diretamente na corrente sanguínea do paciente, o que faz com que o organismo absorva o conteúdo de forma muito mais rápida. O CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – dispõe dessa terapia que deve ser realizada tão somente com indicação e supervisão de médicos trinados para tal.

  • Trata-se de um recurso novo, que traz excelentes resultados no tratamento de doenças crônicas. É o caso, por exemplo, da osteoporose. A grande vantagem da terapia infunsional é a adesão ao tratamento, a maior velocidade da absorção do medicamento no organismo do paciente – afirma o Dr. Haim Maleh, professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense – e fisiatra e reumatologista do CREB.

O uso regular do cigarro pode estar relacionado ao desenvolvimento da osteoporose

Cigarro pode estar relacionado ao desenvolvimento da osteoporose

Entre tantos outros males que o uso contínuo do cigarro provoca está a possibilidade de adquirir lesões ortopédicas. Pouca gente sabe, mas o cigarro pode estar relacionado ao desenvolvimento da osteoporose e atrapalha a consolidação óssea, leva ao retardo e a pseudartrose na fratura, obstrui a microcirculação dos tendões e quem fuma tem maior chance de desenvolver rupturas do manguito roteador e pior prognóstico após a ruptura destes tendões.

  • O cigarro traz inúmeros malefícios à saúde, e todos sabem disso. Mas deve ser terminantemente proibido para aqueles que estão em processo de cicatrização de uma fratura, porque o fumo atua de forma negativa diretamente na consolidação óssea. Fumante, o paciente levará mais tempo para colar uma fratura e se estiver fumando muito pode até acontecer da fratura simplesmente não colar. Neste caso, ele desenvolve o que chamamos de pseudartrose, que é uma falsa articulação- explica o fisiatra e reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense.

Segundo ele, o fumo também pode causar úlceras plantares:

  • O fumo provoca alterações da microcirculação sanguínea, o que pode proporcionar uma maior facilidade para que os tendões inflamem, dificultando a cicatrização dos tecidos tendinosos. E isso também pode acontecer com o fumante passivo – esclarece o médico do CREB.