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Artrose vertebral, doença crônica das articulações

Artrose

Doença crônica das articulações, que inicialmente atinge a cartilagem dos discos intervertebrais e das facetas articulares para, depois, chegar ao osso mais próximo, a artrose vertebral provoca rigidez e dificuldade de movimentação do local afetado.

Trabalhadores rurais, da construção civil, do transporte coletivo e atletas der alto rendimento são os mais vulneráveis à artrose da coluna. Isso porque esse grupo de pessoas forçam mais as articulações, e de forma excessiva. “A coluna pode ficar instável por conta do desgaste dos discos entre as vértebras. Nosso próprio organismo acaba formando osteófitos, mais conhecidos popularmente como bicos de papagaio, ao tentar estabilizar a coluna”, explica o fisiatra e reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Segundo ele, é um erro afirmar que a artrose acomete apenas pessoas da terceira idade, embora seja mais frequente nessa faixa etária. Cada vez mais jovens estão procurando os consultórios de especialistas com diagnóstico de artrose. “É preciso avaliar, diagnosticar e propor o tratamento adequado. Há medicamentos e o tratamento conta com protocolos como RPG, Pilates Terapêutico e hidroterapia. Muitas vezes, o jovem tem artrose, mas não apresenta os sintomas clássicos. É preciso investigar qualquer dor na coluna”, finaliza o Dr. Haim.


Fisioterapeuta do CREB explica o que é Bexiga Hiperativa

A Síndrome da Bexiga Hiperativa (BH) é uma doença definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, geralmente acompanhada por frequência e noctúria. Os números são expressivos:...

A Síndrome da Bexiga Hiperativa (BH) é uma doença definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, geralmente acompanhada por frequência e noctúria. Os números são expressivos: mais de 30% das pessoas acima dos 75 anos são acometidas por esta doença.

  • Essa doença afeta muito negativamente a qualidade de vida do paciente, causando isolamento social, frustração, ansiedade e até depressão. O diagnóstico é clínico e é determinado quando afastada a infecção urinária ou outra causa evidente. Consiste na presença de contrações vesicais involuntárias durante a fase de enchimento, não permitindo o controle da bexiga. Isso gera desconforto, urgência para urinar e até perda miccional – explica a fisioterapeuta Waleska Rocha, do staff de reabilitação uroginecológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ela, a doença Síndrome da Bexiga Hiperativa é causada por diversos fatores, como a diminuição da resposta inibitória do arco reflexo da micção pelo sistema nervoso central. A boa notícia é que a bexiga hiperativa tem tratamento, e a fisioterapia é um tratamento conservador simples, de baixo custo e é considerado de primeira linha.

  • A gente busca a reabilitação do assoalho pélvico por meio de exercícios de contração e relaxamento da musculatura, com uso de eletroestimulação e biofeedback. Seu resultado é comprovadamente eficaz, levando a bexiga a contrair menos e oferecendo ao paciente a consciência do próprio corpo e o controle da micção – finaliza a fisioterapeuta do CREB.

Hérnia de disco: 95% dos casos não há necessidade de cirurgia

A hérnia de disco é causada pela compressão da raiz nervosa e pelo deslocamento da hérnia para traz. Em 95% dos casos, pode – e deve – ser tratada sem a necessidade de cirurgia. “Ao menor sinal de dor nas costas, é preciso consultar um médico especia...

A hérnia de disco é causada pela compressão da raiz nervosa e pelo deslocamento da hérnia para traz. Em 95% dos casos, pode – e deve – ser tratada sem a necessidade de cirurgia. “Ao menor sinal de dor nas costas, é preciso consultar um médico especialista. Quanto antes iniciarmos o tratamento, melhor. A cirurgia pode, sim, ser recomendada para a hérnia de disco, mas antes é preciso buscar o tratamento tradicional. Temos tido muito sucesso no tratamento da hérnia de disco e a experiência de mais de 30 anos de nossa clínica nos mostra que podemos, sim, abdicar da cirurgia sem prejuízo algum do nosso paciente”, explica o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFF.

Segundo o médico do CREB, diversos fatores podem provocar o desequilíbrio do sistema musculoesquelético do nosso corpo, trazendo corriqueiras ou sérias lesões na coluna vertebral. A hérnia de disco é um destes problemas que mais levam pessoas aos consultórios médicos.

  • A boa notícia é que há tratamento não cirúrgico para o problema. Temos muita experiência nesse tratamento no CREB. Adotamos protocolos que incluem fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, RPG, pilates terapêutico, entre outros métodos. Temos um moderno estúdio de pilates e um ginásio com duas piscinas apropriadas para a prática da hidroterapia – completa ele.