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Couve e brócolis devem ter destaque na dieta contra a osteoporose

Lenta e progressiva, assintomática, que se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a pequenos traumas, a osteoporose é uma doença considerada “silenciosa”. Muitas vezes, só é diagnosticada após uma fratura, principalmente...

Lenta e progressiva, assintomática, que se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a pequenos traumas, a osteoporose é uma doença considerada “silenciosa”. Muitas vezes, só é diagnosticada após uma fratura, principalmente no colo do úmero, quadril e punhos. É uma doença mais comum na terceira idade e entre mulheres. No Brasil estima-se que há dez milhões de pessoas acometidas pela osteoporose.

A principal forma de prevenção é manter hábitos saudáveis desde jovem

 

Mas é possível prevenir a doença? O ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Bernardo Stolnicki, e coordenador do CREB Prevrefrat – Programa de Prevenção da Refratura da clínica, diz que sim. “A forma de prevenir a doença é manter hábitos saudáveis desde jovem, como a opção por uma alimentação rica em cálcio – que fortalece os ossos -, além da prática regular de atividade física e banhos de sol regulares”, afirma.

Segundo ele, o alimento com maior fonte de cálcio é o leite. Ele e seus derivados devem aparecer de forma generosa em nosso cardápio diário. O Dr. Bernardo informa que a couve é também uma excelente fonte de cálcio, e deve ser adotada nas refeições sempre que possível. “A couve e o brócolis são verduras muito rica em cálcio. Mas também é rica em ferro, sendo muito indicada contra a anemia. Também é uma fonte de vitamina C, combatendo resfriados e melhorando a imunidade. E mais: essa verdura é rica em B12, o que é muito importante na prevenção da doença de Alzheimer. Trata-se de um alimento completo, rico e gostoso. Fácil de achar e de preparar”, explica.


Osteoporose masculina: como tratar?

Na maior parte dos casos, a osteoporose aparece na terceira idade. Acomete tanto homens como mulheres, mas principalmente elas. As estatísticas apontam que uma em cada três mulheres acima de 45 anos tem a doença. De acordo com as estatísticas, a inci...

Na maior parte dos casos, a osteoporose aparece na terceira idade. Acomete tanto homens como mulheres, mas principalmente elas. As estatísticas apontam que uma em cada três mulheres acima de 45 anos tem a doença. De acordo com as estatísticas, a incidência da doença varia de 14% a 29% em mulheres com mais de 50 anos e pode alcançar até 73% em mulheres com mais de 80 anos. Em mulheres com mais de 50 anos, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%.

Mas os homens também são acometidos pela osteoporose.

 “Os medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose foram desenvolvidos, em princípio, para utilização em mulheres na pós-menopausa e foram revistos no sentido de verificar sua possível eficácia em homens. Sabemos que na osteoporose feminina a falta do estrogênio é o que desencadeia a doença e que nos homens é a falta de testosterona. A administração da testosterona em homens com hipogonadismo e diagnóstico de osteoporose apresenta evidência limitada de aumento na densidade mineral óssea. Ainda não há evidências de que o uso da testosterona esteja relacionado à redução no risco de fraturas por fragilidade óssea e isso limita bastante a indicação”, explica o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e coordenador do CREB Prevrefrat (Programa de Prevenção da Refratura).

Segundo ele, praticamente todos medicamentos utilizados em mulheres também foram aprovados para uso em homens. Ele diz que o medicamento que demonstrou melhor resultado em aumentar a massa óssea e diminuir incidência de fraturas por fragilidade foi o ácido zoledrônico. “Além disso, pela sua característica de ser aplicado apenas uma vez ao ano, favorece a adesão ao tratamento, que é fundamental para o desfecho favorável na incidência de fraturas”, explica o Dr. Bernardo. “As orientações que objetivam a preservação da massa óssea nos homens são similares àquelas recomendadas às mulheres e contemplam a indicação de dieta balanceada com consumo adequado de cálcio, suplementação de vitamina D, prática de atividade física (individualizada conforme as necessidades e restrições de cada indivíduo) e abstenção de fatores nocivos, tais como o consumo excessivo de álcool e fumo”, acrescenta o médico do CREB.


Osteoporose acomete dez milhões de brasileiros

A osteoporose é uma doença silenciosa. Muitas vezes, a pessoa descobre que é portadora da doença apenas após uma fratura. Mas os números da osteoporose são alarmantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no Brasil há dez milhões de...

A osteoporose é uma doença silenciosa. Muitas vezes, a pessoa descobre que é portadora da doença apenas após uma fratura. Mas os números da osteoporose são alarmantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no Brasil há dez milhões de pessoas acometidas pela doença. No mundo são 200 milhões de mulheres portadoras da doença, o que causa nove milhões de fraturas anualmente nos cinco continentes, ou seja, uma fratura a cada três segundos, segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF). A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) projeta para 2020 um quadro de 140 mil pessoas com fraturas osteoporóticas de quadril ao ano. Hoje, são 121.700 fraturas anuais.

A osteoporose tem uma incidência de até 73% em mulheres com mais de 80 anos

“Esses números gigantescos de refraturas poderiam ser menores se as pessoas procurassem o médico regularmente e fizessem os exames necessários. A densitometria óssea, por exemplo, é um exame que indica a condição da osteoporose com dez anos de antecedência”, afirma o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e coordenador do Prevrefrat, Programa de Prevenção da Refratura da clínica. Segundo ele, a incidência da doença varia de 14% a 29% em mulheres com mais de 50 anos e pode alcançar até 73% em mulheres com mais de 80 anos. Em mulheres com mais de 50 anos, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%. A presença de uma fratura vertebral dobra o risco de futuras fraturas vertebrais.