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Trânsito congestionado faz mal à saúde dos ossos

Um longo congestionamento do trânsito provoca ansiedade e irritação aos motoristas, mas quem pensa que o problema termina aí está enganado. Além do mau-humor, a situação, que se repete diariamente, faz mal à saúde dos ossos e músculos de quem dirige. “Permanecer sentado no carro por 50 ou 60 minutos, durante um longo congestionamento, sobrecarrega a musculatura e a estrutura óssea da região lombar das costas, o que pode provocar as conhecidas lombalgias, cada vez mais frequentes. Tem gente que nem se estressa no trânsito, aproveita para ouvir música, falar ao celular, mas os danos são inevitáveis”, garante o reumatologista e fisiatra Eduardo Sadigurschi, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O conforto aparente, de estar sentado em um banco macio, com ar-condicionado e música ambiente, esconde problemas que podem se tornar sérios. “Os congestionamentos são diários e cada vez mais intensos. Aqueles que moram longe do local de trabalho e cruzam a cidade de carro todos os dias, enfrentando as agruras do trânsito, certamente prejudicam a saúde de sua musculatura e estrutura óssea. Os movimento repetitivos da troca de marcha, por exemplo, podem causar tendinite nos punhos ou bursite na região dos ombros. Já o ato de frear e pisar na embreagem repetidamente pode causar dores nas articulações dos tornozelos e nas pernas também”, explica o médico do CREB.

Em busca de uma melhor qualidade de vida, o Dr. Eduardo sugere que o motorista faça ao longo do trajeto movimentos lentos e graduais com o pescoço, para a esquerda e para a direita, o que colabora para uma melhor lubrificação da articulação na região cervical. Ele também aconselha que se evite movimentos bruscos com as pernas.

– Encarar um trânsito com longos congestionamentos tem consequências semelhantes a uma longa viagem de avião, com fadiga muscular e desgaste nas articulações. O ideal seria o motorista dar uma pequena parada, em um posto de gasolina, por exemplo, sair do carro e esticar as pernas por alguns poucos minutos. Aqueles que sofrem diariamente com os congestionamentos devem procurar um médico para uma avaliação. Como nem sempre é possível evitar os engarrafamentos, é preciso se cuidar em busca de uma melhor qualidade de vida – define o médico.


Causa de afastamento do trabalho, a artrite tem tratamento

Pesquisadores da Pennsilvania School of Medicine realizaram uma pesquisa com trabalhadores que precisaram entrar de licença profissional devido a artrite. A pesquisa foi feito com 28.908 canadenses e a análise final envolveu 9.869 trabalhadores, de 25 a 64 anos. A pesquisa apontou que as mulheres estão ligeiramente mais propensas a interromper seu trabalho devido à doença: do total dos afastados, 56,2% eram do sexo feminino.

Segundo a pesquisa – e por amostragem – 2,3% da população em idade ativa para o trabalho (de 25 a 64 anos) sofrem de artrite. Dos pesquisados, 12,98% dos homens acometidos pela doença se dizem discriminados no trabalho, número que entre as mulheres é quase 50% menor – 6,74%.

O reumatologista e fisiatra Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – explica que a artrite pode causar significativas repercussões físicas e psicológicas, tais como dor, limitações de atividades físicas, fadiga e mesmo depressão. “Isso naturalmente pode afetar tanto a qualidade de vida da pessoa como sua capacidade de trabalhar”, disse o médico. É exatamente por isso que o Dr. Haim Maleh aconselha àqueles que sentem dores músculo-esqueléticas regulares a procurarem um especialista para uma avaliação médica.

– Os remédios estão cada vez mais avançados, mas é importante deixar claro que o tratamento tanto da artrite não se resume a medicamentos. É fundamental que o paciente cumpra um programa de reabilitação física, recomendado pelo seu médico. A cinesioterapia, a acupuntura e a hidroterapia são excelentes alternativa. Cada paciente deve ter uma abordagem diferente e um programa específico para si. É preciso devolver a estes pacientes a qualidade de vida perdida. E isso é possível – finaliza o médico do CREB.


A escolha ideal do colchão melhora a qualidade de vida

Colchão de espuma, de mola ensacada, com pillow top, ortopédico… qual é, afinal, o colchão ideal, que nos ofereça uma confortável noite para o nosso corpo? O fato de passarmos praticamente um terço de nossas vidas sobre um colchão já é motivo suficiente para termos o máximo de atenção com este assunto. Se não bastasse, dormir sobre um colchão inadequado pode resultar em insônia, dores pelo corpo, dor lombar e uma série de outros problemas que certamente afetarão a sua qualidade de vida.

“A escolha do colchão certo é fundamental para mantermos nossa coluna saudável. Se o colchão não oferecer o devido suporte para o corpo, não vai contribuir para o correto alinhamento postural durante uma noite de sono. E nada melhor que uma boa noite de sono para manutenção de uma vida saudável e livre de estresse. A maioria das pessoas agem como se o sono fosse uma simples atividade do dia a dia. Dormem pouco, mal, em um colchão e com travesseiros inapropriados. Noites mal dormidas podem se transformar em mau humor, dor na coluna, dor de cabeça, indisposição e, mais do que isso, menos qualidade de vida”, alerta o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo .

Segundo o médico do CREB, contar com  uma boa noite de sono é fundamental para a saúde das pessoas. “Durante o sono nosso corpo produz seratonina, substância P e melatonina, substâncias que produzem sensação de bem-estar e agem como filtros do nosso organismo a situação de estresse e ansiedade. É também durante o sono que aumentamos nossa capacidade de produzir defesas e mais nutrientes”, explica o dr. Haim Maleh. O ser humano precisa de, em média, sete horas de sono bom e regular, acrescenta ele.

Mas, então, qual colchão escolher? De acordo com o médico do CREB, na hora de escolher o melhor colchão deve-se priorizar a qualidade do material. “Colchões de mola e com maior revestimento são os mais confortáveis e adequados, porém mais caros. Sempre faça o teste do produto, verificando o conforto que o produto oferece. Outra dica é pesquisar se o produto é ortopédico e aprovado por algum órgão de saúde. É preciso avaliar, ainda, a qualidade da espuma e a sua densidade em função do peso e da altura de quem vai utilizá-lo”, ensina. Além de comprar o colchão ideal, é preciso preservar sua qualidade. O médico dá a dica: a cada seis meses, faça um rodízio do colchão em 180 graus, para que não haja sobrecarga. E esteja atento ao encaixe correto do produto na cama, evitando o comprometimento do material.

– Muitas vezes a pessoa acorda com a sensação de cansaço, desânimo, dor de cabeça e dor lombar e a causa é uma noite mal dormida. Aqueles que não dormem bem precisam procurar um fisiatra ou reumatologista para que possa receber as orientações necessárias, em busca de uma boa noite de sono e uma maior qualidade de vida – finaliza ele.