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Crise: estresse leva a dor na coluna

Em momentos de tensão e estresse, o corpo muitas vezes reage – mal – e as dores de coluna e de pescoço começam a aparecer. Dor na região da coluna vertebral, localizada ou irradiada para membros superiores e o dorso, sensação de peso ou queimação nas costas, sensação de dormência ou edema nas mãos, tonteira, zumbido ou lacrimejamento podem ser sintomas referentes a coluna cervical. A pessoa fica preocupada demais, dorme e se alimenta mal e acaba por afetar sua qualidade de vida. É o que está acontecendo principalmente agora, quando os jornais estampam diariamente notícias sobre a crise mundial, o que afeta a vida de quase todo mundo. Segundo o fisiatra e reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Haim Maleh, é preciso estar atento a este tipo de situação para não deixar a dor se prolongar e se cronificar, trazendo problemas de saúde. “Quando a dor se acentua é preciso procurar uma orientação médica, para um chek-up”, determina ele.

Segundo o médico do CREB, é comum em momentos de estresse e tensão acentuados o corpo reagir. “Temos muitos executivos preocupados em demasia com o trabalho, gente que perdeu muito dinheiro com aplicações na bolsa, enfim, todo tipo de tensão e estresse provocados pela crise. A pessoa começa a dormir mal, a se alimentar inadequadamente e começa a sentir tensão na musculatura cervical, do trapézio, coluna lombar, levando à dor. Isso piora a situação ainda mais, pois ninguém gosta e suporta sentir dor por muito tempo. É importante procurar um médico, pois pode haver alteração de níveis de pressão e a dor acentuada, por um longo prazo, pode até levar a um quadro de depressão. É importante perceber o momento do paciente e mostrar-lhe que podemos e devemos interromper  o ciclo dor – depressão, depressão – dor”, explica o Dr. Haim.

O fisiatra tem recebido vários executivos em seu consultório, com tais queixas. Para casos como este, o Dr. Haim Maleh realiza uma avaliação   completa da coluna vertebral e do sistema músculo esquelético, com avaliação postural, avaliação de pontos musculares dolorosos, os chamados “pontos de gatilho” (tender points), com exames de raio-x da coluna e da bacia. “Se a dor se irradia, se há dormência, formigamento e fraqueza muscular, ou mesmo dor associada em tendões dos ombros ou quadris e redução de movimento,  também fazemos uma avaliação, com exames de ultrassonografia e/ou  eletroneuromiografia”, diz ele. Dependendo dos resultados, o médico prescreve além de medicamentos outros tratamentos, que podem incluir hidroterapia, acupuntura, RPG e fisioterapia.

– Não se pode deixar uma dor de coluna, por exemplo, se prolongar e se cronificar. Ninguém tem que ficar sentindo dores, além de toda a preocupação que já temos com nossa família e nosso trabalho. Um chek-up da sua coluna vertebral é muito importante para corrigir situações como esta e até prevenir outros problemas – finaliza ele.

 


Viscossuplementação: novo tratamento efetivo contra a artrose

Com o envelhecimento da população mundial, a incidência da artrose vem aumentando e acomete a maioria dos indivíduos acima de 50 anos. “A artrose é a degeneração progressiva das articulações, sendo os principais fatores relacionados a esta doença: a idade (incide sobre aproximadamente 100% das pessoas aos 80 anos), a sobrecarga mecânica das articulações (como no excesso de peso) e após traumas ou cirurgias, como por exemplo após uma fratura no joelho. As principais conseqüências são dor, creptação, inchaço e a redução dos movimentos, podendo chegar até a grandes limitações, como impossibilidade de andar em casos mais graves.”, ensina o Dr. Rodrigo Kaz, ortopedista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e especialista em Cirurgia do joelho e Medicina do Esporte pela Universidade de Pittsburgh, EUA.

A boa notícia, no entanto, é que os tratamentos estão cada vez mais avançados e trazem ótimos resultados, devolvendo ao paciente sua melhor qualidade de vida. Segundo o especialista, de acordo com a gravidade de cada caso, diferentes opções de tratamento podem ser oferecidas. “Em nossa clínica, além do tratamento medicamentoso, utilizamos protocolos de reabilitação física  com sessões de hidroterapia, cinesioterapia específica, acupuntura e fisioterapia. Uma novidade de tratamento que incluímos recentemente em nosso protocolo é a Viscossuplementação, que apresenta resultados muito satisfatórios em casos leves e moderados da doença”, frisa Rodrigo Kaz.

– A Viscossuplementação consiste de injeções intra-articulares de ácido hialurônico, que é o mesmo componente que já existe no líquido sinovial de uma articulação saudável. De acordo com recentes estudos, o líquido sinovial perde sua capacidade funcional com a idade e com o processo de artrose,  e o uso do dessas injeções de  ácido hialurônico exógeno vem sendo utilizado com sucesso. Este método faz parte do algoritmo de tratamento da osteoartrose do joelho da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) e American College of  Rheumatology. –  explica o médico do CREB.

A viscossuplementação é feita em consultório, por médico especialista, de 3 a 5 aplicações. “As injeções trazem alívio para a dor e melhora da função. E é bom esclarecer que não se trata de um corticóide, antiinflamatório que tem vários efeitos colaterais”, diz ele. O CREB oferece esse tratamento, com a aplicação em sala utilizada especialmente para esse fim.


CREB oferece reabilitação neurológica

Além dos serviços de diagnóstico, tratamento e reabilitação física em reumatologia, ortopedia e fisiatria, que o tornam um centro de referência, o CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo –  agora dispõe de um abrangente serviço de reabilitação neurológica, com  hidroterapia em piscinas aquecidas, cinesioterapia nos seus vários métodos e acupuntura, entre outras medidas de reabilitação física. Além disso, o CREB oferece tratamento para a espasticidade e distonias, com aplicação da toxina botulínica Tipo A, que vem apresentando excelentes resultados clínicos.

Várias alterações neurológicas estão sujeitas a intervenções que visam a reabilitação e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Dentre a disfunções neurológicas mais comuns está a espasticidade, manifestação clínica encontrada em pacientes com seqüela de AVC e na encefalopatia não progressiva da infância (paralisia cerebral), por exemplo. Movimentos involuntários, como distonias, que levam a posturas anormais de segmentos do corpo, também são passíveis de tratamentos modernos e altamente eficazes. “Distonia é um termo usado para descrever um conjunto de patologias neurológicas caracterizadas por movimentos e posturas anormais, freqüentemente dolorosos. Os pacientes têm espasmos musculares involuntários, e a sua causa não é conhecida na maioria das vezes. Atualmente, a Toxina Botulínica Tipo A é considerada tratamento padrão ouro em distonias. No caso da espasticidade, o músculo fica rígido, limitando a amplitude de movimentos articulares e causando dor. É um distúrbio freqüentemente visto após acidentes vasculares cerebral (“derrames”), traumatismos crânio-encefálicos, paralisia cerebral, traumas raquimedulares e outras lesões cerebrais. A espasticidade é um dos aspectos mais incapacitantes dessas condições. O uso da Toxina Botulinica Tipo A também traz excelentes resultados nestes casos”, ensina o Dr. Bruno Coutinho, médico do setor de reabilitação neurológica do CREB.

Segundo o Dr. Bruno, a Toxina Botulínica Tipo A vem sendo usada há 20 anos no tratamento de condições neurológicas, especificamente nas doenças caracterizadas por distonias e espasticidade. Aliado aos avanços na terapêutica com a Toxina Botulínica Tipo A, também houve grande desenvolvimento de técnicas de reabilitação neurológica, que proporcionam uma vida ativa e produtiva a pacientes que, em outros tempos, seriam permanentemente considerados incapazes. “Devem ser observados critérios de inclusão e exclusão que o seu médico saberá explicar-lhe. Além disso, pacientes com espasticidade e distonias têm necessariamente que estar num programa de reabilitação física/multiprofissional. O tratamento é feito através de simples injeções musculares realizadas pelo médico. A freqüência do tratamento é de 3 a 6 meses (em média 4 a 5 meses entre cada aplicação). E o número de sessões é individualizado para cada caso”, explica o médico do CREB.

Aliado a um programa de reabilitação física multiprofissional, os resultados da aplicação da Toxina Botulínica Tipo A são animadores. Segundo o Dr. Bruno, entre os resultados do tratamento está a melhora das atividades funcionais do paciente, como a marcha, a movimentação voluntária e retorno ao trabalho e a diminuição da dor. “Outros benefícios são a prevenção de contraturas, a diminuição da freqüência e gravidade dos espasmos dolorosos e até o retardo na indicação de procedimentos cirúrgicos, ou mesmo a sua suspensão”, afirma. A aplicação da Toxina Botulínica Tipo A deve ser feita por médico especialista, em consultório. O CREB dispõe deste serviço, além de protocolos de reabilitação física que podem incluir exercícios corretivos, métodos que buscam melhora da marcha e do equilíbrio, acupuntura e hidroterapia em piscinas aquecidas e apropriadas para esse fim, entre outros.