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Incontinência urinária: é possível restabelecer a qualidade de vida perdida

Conhecida como perda involuntária de urina, a incontinência urinária é mais comum do que se pode imaginar. Estatísticas da Organização Mundial de Saúde mostram que, em média, 10% da população mundial sofrem de perda involuntária de urina, seja durant...

Conhecida como perda involuntária de urina, a incontinência urinária é mais comum do que se pode imaginar. Estatísticas da Organização Mundial de Saúde mostram que, em média, 10% da população mundial sofrem de perda involuntária de urina, seja durante um esforço físico, ao tossir, se exercitar ou mesmo em situações corriqueiras como um acesso de risadas. A perda urinária tem um impacto negativo muito forte na qualidade de vida da pessoa, causa inúmeros constrangimentos e é considerada pela OMS como um problema de saúde pública.

“Essa doença era vista como algo normal, decorrente da idade avançada, e recomendava-se o uso de fraldas, a diminuição das atividades físicas e até sexuais. As pessoas que sofriam de incontinência urinária, assim como fecal e vaginite, se isolavam. Mas isso mudou, com o aumento da expectativa de vida da população, e hoje temos a reabilitação pélvica para devolver a estas pessoas a qualidade de vida perdida”, explica o Dr. Haim Maleh, professor de Reumatologia da UFRJ e reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A incontinência urinária acomete homens e mulheres. No caso delas, na maior parte das vezes, aparece após o parto, histerectomia ou mesmo após a ocorrência de outros traumas, disfunções ou cirurgias na região pélvica. No caso deles, principalmente após cirurgia de prostatectomia. “A reabilitação uroginecológica é um tratamento moderno, não invasivo e muito eficaz, direcionado às disfunções do períneo e do assoalho pélvico, que objetiva tanto a recuperação quanto a prevenção. É possível evitar, com o tratamento, as perdas urinárias”, explica o Dr. Haim.

De acordo com ele, estatísticas apontam que exercícios de reabilitação do assoalho pélvico apresentam resultados positivos em até 85% dos casos. “Esses exercícios são em muito potencializados com um procedimento que utilizamos no CREB e que é encontrado nos grandes centros de reabilitação: que é a reabilitação perineal com biofeedback. Com a correta indicação, em poucas sessões o paciente consegue controlar a perda involuntária de urina e restabelece sua qualidade de vida”, finaliza o fisiatra.


CREB conta, agora, com fraldário

O serviço de reabilitação neurológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – já é uma referência no Rio de Janeiro. Para atender ainda melhor aos pacientes que procuram a clínica, mas precisam levar consigo seus bebês ou crianças de...

O serviço de reabilitação neurológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – já é uma referência no Rio de Janeiro. Para atender ainda melhor aos pacientes que procuram a clínica, mas precisam levar consigo seus bebês ou crianças de colo, foi criado e já está em funcionamento um fraldário, equipado para atender aos pequenos com higiene, conforto e toda a exclusividade que eles necessitam. O fraldário está localizado no vestiário do 2º andar, bem próximo da área de reabilitação neurológica e das piscinas de reabilitação, serviço este que vem recebendo um número crescente de crianças. É justamente por isso que a clínica resolveu disponibilizar o fraldário. “O CREB já havia criado um bicicletário, passou a fornecer wi-fi aberto aos pacientes e, agora, amplia seus serviços exclusivos com a criação do fraldário, tudo para oferecer um atendimento de excelência aos nossos pacientes”, afirma o diretor da clínica, Bruno Libman.


Corrida de rua: é preciso utilizar o tênis correto, para o seu tipo de pisada

A corrida de rua se popularizou muito nos últimos anos, por ser um esporte barato e que traz bons resultados para o seu praticante. Mas é preciso ter muito cuidado para não transformar o desejo de entrar em forma em problemas físicos: não são todos o...

A corrida de rua se popularizou muito nos últimos anos, por ser um esporte barato e que traz bons resultados para o seu praticante. Mas é preciso ter muito cuidado para não transformar o desejo de entrar em forma em problemas físicos: não são todos os que estão aptos para essa atividade e, entre aqueles que podem se dedicar ao esporte, é preciso utilizar o tênis correto.

“As pessoas pensam que basta ter tempo e um espaço para correr, e pronto. Não é bem assim. É fundamental consultar um médico, para avaliar se esse é o esporte adequado para a pessoa. Outro ponto fundamental, que pouca gente dá importância, é a escolha do tênis correto. Não basta comprar um tênis caro e da moda, cheio de recursos. É preciso utilizar o tênis correto, adequado à pisada do praticante de corrida”, explica a ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Danielle Soares Morel.

Antes de começar a correr, diz a médica, é prec iso fazer uma avaliação com um especialista. Se a pessoa estiver apta para optar pela corrida, é hora de escolher o tênis adequado. “Existem três tipos de pisada: a neutra, a supinada e a pronada, cada uma com suas variações, como leve, moderada e intensa. Alguns fabricantes de tênis oferecem produtos direcionados para cada tipo de pisada”, afirma ela.

Para descobrir o tipo de pisada e melhorar a performance do atleta e mesmo para não atletas eliminar dores no pé, é realizado um exame, que o CREB oferece, chamado baropodometria dinâmica computadorizada, que avalia tridimensionalmente o movimento. A maioria dos planos cobre esse exame. “Não basta investir em um tênis caríssimo, de marca e da moda. Daí começam a surgir bolhas, calos, dores no pé, no joelho, até na coluna. E o problema pode se transformar em uma hérnia de disco, por exemplo. Por isso é fundamental consultar um médico antes de iniciar qualquer atividade física”, finaliza a ortopedista.