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Osteoporose: fisioterapia preventiva

Osteoporose é coisa séria! Caracterizada pelas costas curvadas, quedas e fraturas frequentes, essa doença atinge cerca de 75 milhões de pessoas na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, de acordo com a Fundação Internacional da Osteoporose. Já no Bra...

Osteoporose é coisa séria! Caracterizada pelas costas curvadas, quedas e fraturas frequentes, essa doença atinge cerca de 75 milhões de pessoas na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, de acordo com a Fundação Internacional da Osteoporose. Já no Brasil, o número chega a 10 milhões, segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo.

Porém, temos uma boa notícia: existem formas de prevenir a osteoporose e uma delas é a fisioterapia.

E para que você entenda mais sobre o assunto, preparamos este conteúdo. Acompanhe e saiba como prevenir a osteoporose. 

O que é a osteoporose

A osteoporose é uma doença do metabolismo ósseo caracterizada pela perda de massa óssea, enfraquecimento ósseo e fraturas. Ela pode acometer homens e mulheres de todas as idades, pois não é preciso ser idoso para apresentar osteoporose. Indivíduos com carência de substâncias reguladoras do metabolismo do cálcio (calcitonina, paratormônio e vitamina D) também podem se tornar portadores.

Segundo o Dr. Camilo Tubino Schuindt, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, trata-se de “uma doença silenciosa, pois não resulta em dor e desconforto articular, porém complica com fraturas, principalmente no fêmur e coluna vertebral.” Geralmente, o paciente só descobre que tem osteoporose quando sofre quedas provocadas pela fratura ou quando há alterações na massa óssea e no biotipo físico, além de mudanças posturais.

E é justamente devido à falta de sintomas no início da doença que as pessoas devem realizar as avaliações preventivas, principalmente aquelas que já têm predisposição para desenvolver a doença. Lembrando que entre os principais fatores de risco para a osteoporose são: 

  • Falta de ingestão adequada de cálcio;
  • Sedentarismo;
  • Deficiência hormonal (como de estrogênio). 

Já de acordo com o Dr. Bruno Vargas, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, para a prevenção da doença a orientação é inventário do cálcio na dieta, exposição ao sol, prática de atividade física e dinâmica diária para evitar quedas da própria altura.

E é aí, com o objetivo principal de evitar quedas, que a fisioterapia preventiva tem um papel crucial. 

Osteroporose e fisioterapia preventiva 

De forma preventiva, a fisioterapia auxilia com orientações e trabalhos direcionados para prevenir quedas, bem como ajudar na manutenção da massa óssea e muscular. Entre os tratamentos, há exercícios que visam diminuir a perda da força muscular, além de exercícios com nível de impacto controlado para ajudar na absorção do cálcio.

O fisioterapeuta irá trabalhar o equilíbrio, as mudanças de decúbito, a força, a coordenação motora e a flexibilidade, de maneira a condicionar o corpo do paciente paras as atividades do seu dia a dia.

Estudos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) apontam que, para levar ao maior potencial osteogênico, os treinos precisam incluir exercícios específicos para os músculos que cruzam as articulações do local onde se pretende ganhar massa óssea. Assim, com suporte de peso do próprio corpo, exercícios em cadeia cinética aberta e aeróbicos com baixo impacto costumam ser os mais indicados. E as séries, devem ser de alta intensidade e curta duração.

Já em casos de fraturas decorrentes da osteoporose, após o tratamento médico, que em alguns casos é feito por meio de cirurgia para correção da fratura, a fisioterapia é fundamental para a reabilitação da lesão e manutenção do quadro geral.

Optar pela fisioterapia como forma de prevenção da osteoporose pode ser considerada uma quebra de paradigma, uma vez que o mais comum é que a procura seja apenas visando os tratamentos corretivos. No entanto, é indispensável buscar profissionais capacitados e especializados, pois isso será um fator decisivo para bons resultados. 

E para isso, você pode contar com o CREB! Aqui você encontra os melhores e mais qualificados profissionais da área, prontos para contribuir com seu bem estar e auxiliar na sua busca por mais qualidade de vida. E tudo isso em um ambiente seguro e de acordo com todos os protocolos sanitários que o momento exige. Quer saber mais? Continue nos acompanhando!


Ortopedista do CREB dá dicas para a terceira idade contra o risco de quedas

Ortopedista do CREB dá dicas para a terceira idade contra o risco de quedas

Não são apenas os idosos que correm o risco de cair e se machucar. Isso pode acontecer com qualquer um, mas é óbvio que as possibilidades disso acontecer com uma pessoa idosa são muito maiores. O maior problema, na verdade, não está na queda em si, mas sim nos efeitos que ela pode produzir em uma pessoa da terceira idade. As consequências é que mais preocupam os especialistas.

Segundo o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB (Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo) e coordenador do CREB Prevrefrat (Programa de Prevenção a Refratura da clínica), o envelhecimento traz redução de massa muscular e óssea, perda de equilíbrio e força, e isso aumenta muito o risco de uma queda. E suas consequências.

  • Uma simples queda pode trazer um grande problema, como a fratura do fêmur, por exemplo, o que é extremamente comum e é uma das mais graves consequências de quedas de pessoas da terceira idade. Inclusive, aumenta a mortalidade da população idosa – alerta ele.

Stolnicki diz que todo cuidado e pouco. E lista as 11 recomendações para as pessoas da terceira idade, orientações , aliás, do próprio Ministério da Saúde sobre o tema:

  • evite tapetes soltos;
  • escadas, apenas com corrimãos nos dois lados;
  • idosos devem usar sapatos fechados e de sola de borracha;
  • use tapetes antiderrapantes no banheiro;
  • não ande em áreas com piso úmido jamais;
  • não encere a casa;
  • deixe luzes acessas de noite no caso de precisar ir ao banheiro;
  • caso ande de ônibus, espere que ele pare totalmente para subir ou descer dele;
  • atravesse sempre na faixa de pedestre, e esteja seguro de que o sinal não vai abrir imediatamente;
  • caso precise, use bengala, muleta ou andador.

Fisioterapeuta do CREB diz que Bexiga Hiperativa tem tratamento

De acordo com a Sociedade Internacional de Continência (ICS), a Síndrome da Bexiga Hiperativa é definida como urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, geralmente acompanhada por frequência e noctúria.

Você sabia que mais de 30% das pessoas idosos com idade acima dos 75 anos sofrem da Síndrome da Bexiga Hiperativa (BH)? Além de afetar diretamente a qualidade de vida do paciente, a BH pode causar ao idoso isolamento social, frustração, ansiedade e até mesmo depressão.

De acordo com a Sociedade Internacional de Continência (ICS), a Síndrome da Bexiga Hiperativa é definida como urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, geralmente acompanhada por frequência e noctúria. A pessoa acometida tem contrações vesicais involuntárias durante a fase de enchimento, não permitindo o controle da bexiga.

  • O acometido sofre desconforto, urgência para urinar e até mesmo perda miccional. Essa doença pode ser causada por vários fatores, entre os quais a diminuição da resposta inibitória do arco reflexo da micção pelo sistema nervoso central. Também podemos encontrar causas miogênicas, como alteração estrutural e ultraestrutural primária do detrusor; e alterações do urotélio, que podem aumentar as informações aferentes, que são interpretadas pelos centros superiores como uma necessidade imperiosa de urinar. Quando a causa é indeterminada, ela é chamada Bexiga Hiperativa Idiopática – explica o fisioterapeuta Handerson Meurer, gerente de fisioterapia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O tratamento deve ser iniciado o quanto antes

Segundo o fisioterapeuta do CREB, a BH tem tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes.

  • A fisioterapia é um tratamento conservador simples, de baixo custo e é considerado de primeira linha no trato da Bexiga Hiperativa. Não é invasiva e tem pouquíssimas contraindicações, proporcionando a reabilitação do assoalho pélvico por meio de exercícios de contração e relaxamento da musculatura, com uso de eletroestimulação e biofeedback. O resultado é extremamente eficaz, pois leva a bexiga a contrair menos e traz ao paciente consciência do próprio corpo e o controle da micção – garante Handerson.