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Exercício físico, alimentação balanceada e banho de sol são fundamentais na terceira idade

Exercício físico, alimentação balanceada e banho de sol são fundamentais na terceira idade

Praticamente metade da população idosa do país sofre de alguma doença crônica, como diabetes, câncer, reumatismo ou problemas cardiovasculares. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nada menos do que 48,9% dessa população têm doença crônica. A hipertensão é a primeira da lista, com 50%. Dores na coluna e artrite ou reumatismo também são muito comuns, afetando 35,1% e 24,2%, dos idosos, respectivamente.

Um tratamento amplo e personalizado, com medicação, atividade física regular, banho de sol e protocolos que incluem hidroterapia, acupuntura e RPG pode, porém, devolver uma parte da qualidade de vida naturalmente perdida, garante Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

  • A idade é certamente um dos fatores que contribuem para essa condição. Anos e anos de má postura certamente provocam a alteração do funcionamento musculoesquelético do idoso. As doenças degenerativas, por sua vez, têm impacto na postura, ainda que seus efeitos não sejam sobre o esqueleto ou grupos musculares, porque podem desencadear um mecanismo de compensação. O idoso sente dor ou desconforto ao realizar um movimento e isso irá alterar o alinhamento postural para compensar a sensação ruim. Isso compromete as demais articulações e modifica o equilíbrio físico. Um joelho afetado pela artrite, por exemplo, pode alterar o padrão da caminhada, o alinhamento do quadril, da coluna e até o movimento dos braços – explica o Dr. Eduardo.

Tratamento personalizado

O médico do CREB diz que o tratamento deve ser absolutamente personalizado, levando em consideração os aspectos pessoais do paciente. Ele determina que o primeiro passo para a busca de uma melhor qualidade de vida é praticar exercício físico regular e se alimentar de forma saudável e optando por uma comida balanceada.

  • A dieta deve ser rica em cálcio. Há uma série de alimentos, além do leite, que são recomendáveis para o idoso. Já o sedentarismo traz ainda mais rigidez para s articulações. Então, se exercitar é fundamental. O exercício físico traz força para os músculos, melhora a condição física e até o equilíbrio, que é afetado com a idade. Estas são condições básicas na busca por uma qualidade de vida melhor: se exercitar, comer bem e, ainda, tomar banho de sol regularmente. Procurar um especialista é fundamental. O médico irá propor um tratamento individualizado, que certamente trará resultados muito positivos – garante ele.

Ortopedista do CREB explica como se dá o envelhecimento ósseo

O osso é formado por fibras compactadas e flexíveis (denominadas colágeno), endurecidas por cálcio e fósforo, tendo a função de suportar o estresse mecânico de atividades como caminhar, correr e pular. Mas como os ossos mudam à medida que a gente envelhece?

De acordo com o ortopedista Bruno Vargas, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – o osso é um tecido vivo que se renova constantemente.

  • Há a formação de células ósseas novas em substituição a células ósseas mais velhas que são removidas. O nome disso é metabolismo ósseo. Na infância e adolescência, o acúmulo ósseo ultrapassa a remoção ou a perda óssea. No início dos 20 anos, a densidade de minerais, tais como o cálcio atinge o pico em seus ossos. É o que chamamos de pico de massa óssea e tal fenômeno ocorre em todos os indivíduos que tiveram um consumo adequado de derivados de leite na infância – explica ele.

A perda óssea natural acelera na meia-idade

Mas, afinal, o que acontece com o passar da idade? O ortopedista do CREB explica que a perda óssea natural acelera na meia-idade. E que isto ocorre especialmente em mulheres na menopausa, com idades entre 55 e 65 anos, à medida que os níveis de estrogênio diminuem.

  • Para os homens, a perda é mais gradual pelos efeitos da testosterona. Mas aos 65 anos, a taxa de perda óssea se iguala a homens e mulheres. Pelo resto da vida, a massa óssea diminui gradualmente, de forma silenciosa, não causando sintomas clínicos. Podendo resultar em osteopenia, que é um estágio inicial de perda de massa óssea e evoluir para osteoporose, a qual pode levar a fratura óssea espontânea – afirma o Dr. Bruno.

Segundo ele, é fundamental realizar a prevenção. Mulheres na pós-menopausa devem procurar um reumatologista para realizar anualmente o exame de densitometria óssea, método capaz de avaliar a massa óssea e diagnosticar a presença de osteopenia e/ou osteoporose. Homens também devem realizar essa avaliação. O Dr. Bruno pontua que o exame é indolor, rápido e que está disponível no CREB.


RPG oferece melhor qualidade de vida para idosos

RPG oferece melhor qualidade de vida para idosos

O idoso sente, em geral, dores frequentes nas articulações, limitações de movimento, alterações posturais, dificuldade de manter o equilíbrio, alteração na coordenação motora, diminuição na força e na flexibilidade dos músculos, além de dificuldade de locomoção. Tudo isso afeta sua qualidade de vida e em geral está associado a patologias importantes, como diabetes, cardiopatias, doenças respiratórias e renais ou artrose, entre outras. O RPG – Reeducação Postural Global – pode, assim, ser uma excelente opção para a terceira idade.

  • Justamente para suprir suas deficiências, o idoso pode apresentar uma postura muito alterada, mas isso pode ser corrigido, respeitando as compensações que são inerentes ao envelhecimento, por meio da RPG, um método da Fisioterapia que avalia e trata os pacientes de forma individual, respeitando as particularidades de cada organismo e buscando as causas que originam os problemas – afirma o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O RPG melhora a coordenação motora e o equilíbrio

Segundo o ortopedista do CREB, a RPG atua sobre os aspectos estático e dinâmico, melhorando a coordenação motora e o equilíbrio, ajudando nos movimentos do dia a dia e, assim, promovendo bem estar e melhora da autoestima dos idosos.