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Cuidado! O uso excessivo do celular pode provocar tendinite na mão e no punho

Cuidado! O uso excessivo do celular pode provocar tendinite na mão e no punho

Muito provavelmente, você deve estar lendo este conteúdo preparado por nossos médicos no seu smartphone, certo? Se não, certamente o utilizou agora há pouco, para ler e-mails, enviar mensagens pelo WhatsApp, jogar alguns joguinhos ou mesmo para ver uma série na Netflix. A verdade é que utilizamos o celular o dia inteiro, e seu uso excessivo pode provocar tendinite na mão e no punho.

Assim como todas as clínicas de ortopedia, o CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo recebe diariamente inúmeros pacientes, homens e mulheres de todas as idades, incluindo crianças, com dores nas mãos e nos punhos. “Quando utilizamos o celular, os punhos ficam sempre na mesma posição, enquanto os dedos produzem movimentos repetitivos. Essa sucessão de movimentos iguais é o que pode provocar a tendinite na mão e no punho”, alerta a Dra. Renata Rosenfeld, ortopedista do CREB especialista em mãos.

Sintomas da tendinite na mão e no punho

Os sintomas da tendinite na mão e no punho são, segundo a ortopedista do CREB, dor localizada, sensação de queimação ao movimentar o músculo afetado e irradiação para regiões próximas. “Em alguns casos mais graves de tendinite na mão e no punho, pode haver até mesmo o comprometimento das funções do músculo. Um paciente grave pode não conseguir segurar uma caneta ou um volante, ao dirigir, por exemplo”, ilustra a Dra. Renata.

Como prevenir a tendinite na mão e no punho?

Naturalmente é preciso diminuir o tempo dedicado ao smartphone, e é sempre bom destacar que isso faz um bem danado a saúde integral das pessoas. A ortopedista especialista em mãos do CREB diz que alongamentos das mãos, punhos, pescoço, ombros, braços e antebraços, a cada meia hora de uso do smartphone, pode ajudar muito a evitar a doença.

“Utilizar as duas mãos para teclar no celular é uma dica importante. Também precisamos evitar deixar o pescoço muito baixo, porque isso sobrecarrega os ombros quando seguramos o celular. É fundamental ficar de olho na postura e ao menor sinal de dor, um especialista deve ser consultado. A fisioterapia ajuda a fortalecer os músculos e as articulações das mãos e punhos, melhorando a flexibilidade e reduzindo a dor. Mas se o paciente se tratar, melhorar mas voltar aos velhos hábitos, a tendinite na mão e no punho pode voltar, ainda mais forte”, alerta.

 


Mês de conscientização da Distonia: doença causa dores e contrações musculares involuntárias

O controle da Distonia Cervical envolve diferentes tratamentos e pode trazer mais qualidade de vida ao paciente

Setembro é o mês mundial de conscientização da Distonia, uma doença neurológica caracterizada por movimentos e contrações involuntárias que podem afetar qualquer parte do corpo, como mãos, pescoço, cabeça, cordas vocais e olhos. Os pacientes que apresentam essa condição têm dificuldade na realização de tarefas cotidianas, pois a Distonia Cervical vem acompanhada de dores, deformação de membro afetado e incapacidade funcional.

A Distonia Cervical pode ser idiopática, ou seja, tem a origem indeterminada, fazendo parte da genética do paciente ou pode estar associada a traumas, outras doenças neurológicas e uso de alguns medicamentos.

Segundo a Dra. Monique Venturi, neurologista e neurofisiologista, os casos de Distonia são desafiadores, tanto para a equipe multiprofissional como para o paciente. “Em muitas situações, notam-se prejuízos sociais e emocionais, por isso a reabilitação precisa ser valorizada. Com diferentes técnicas e medicamentos, conseguimos proporcionar melhor qualidade de vida, independência e funcionalidade para esses pacientes”, esclarece.

Para Nilde Soares, de 50 anos e fundadora do Instituto Distonia Saúde, o diagnóstico de Distonia aconteceu em 2011, mas os sintomas se iniciaram antes, quando ela estava com 40 anos. Curiosamente, o primeiro alerta foi feito por um colega de trabalho durante uma reunião. “Ele percebeu movimentos involuntários no meu rosto, mas só percebi quando fui me olhar no espelho”, conta.

Depois desse alerta recebido por um colega, Nilde procurou ajuda médica. Neste momento, disseram a ela que os espasmos poderiam ser uma crise de ansiedade, e recomendaram uma consulta com um psiquiatra. A partir daí, Nilde seguiu a jornada de muitos pacientes: passou quatro anos em busca do diagnóstico correto para o seu caso. “Passei por sete neurologistas até identificarem a Distonia Cervical. No meu caso, comecei com movimentos involuntários leves, como caretas que passavam despercebidas, lembrando tique nervosos, mas essas contrações musculares intensificaram-se ao longo dos anos e se tornaram incontroláveis, provocando fortes dores”, relata.

Além de acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, com fonoaudióloga e fisioterapeuta, o tratamento de reabilitação da Nilde inclui aplicações de Toxina Botulínica A (TBA), indicadas para o controle dos espasmos e da dor. “Hoje aprendi a lidar com a Distonia, e a importância de seguir o tratamento recomendado pelo médico. O apoio do meu marido também foi essencial nesse processo”, conclui.

Caso você apresente alguns dos sintomas, como por exemplo, espasmos musculares, posições anormais e movimentos involuntários na cabeça e no pescoço, procure um médico neurologista.


Nilde Soares
Fundadora do Instituto Distonia Saúde

Dra. Monique Venturi
Médica Neurologista
Mestre pelo IPUB-UFRJ, Membro Titular das Academias de Neurologia (ABN) e Neurofisiologia (SBNC)


Suplementos de cálcio e vitamina D são suficientes no tratamento da osteoporose?

Embora o cálcio e a vitamina D tenham um papel importante no tratamento da osteoporose, eles não são suficientes quando usados ​​sozinhos.

A osteoporose é uma doença do metabolismo ósseo caracterizada pela perda de massa óssea, enfraquecimento ósseo e fraturas. É uma doença silenciosa, pois não resulta em dor e desconforto articular, porém complica com fraturas principalmente no fêmur e coluna vertebral. Pode ser diagnosticada através de um exame chamado densitometria óssea.

A doença ocorre principalmente em mulheres na pós menopausa, homens à partir dos 70 anos de idade e são fatores de risco para doença: tabagismo, sedentarismo, etilismo, descendência asiática, história na família de osteoporose em parente de primeiro grau,  dieta pobre em fonte de cálcio, doenças da tireóide, doença intestinais disabsortivas (Doença Celíaca), doenças reumatológicas inflamatórias (Artrite Reumatóide), medicamentos (corticóides).

Embora o cálcio e a vitamina D tenham um papel importante no tratamento da osteoporose, eles não são suficientes quando usados ​​sozinhos. Eles devem ser usados ​​em combinação com um agente anti reabsortivo, tais como a classe de medicamentos denominados bifosfonatos.

Em quase todos os ensaios clínicos randomizados de agentes anti reabsortivos, os pacientes que tomaram esse tipo de medicação tiveram significativamente menos fraturas do que aqueles que tomaram apenas cálcio e vitamina D. Assim, concluímos que quando suplementados sozinhos não são adequados.