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Hidroterapia, disponível no CREB, promove uma recuperação mais rápida

Cada vez mais recomendada por médicos no mundo inteiro, a hidroterapia oferece reabilitação física em piscinas especiais para esta prática, com temperatura da água em torno dos 34 graus, e comprovadamente ajuda na recuperação mais rápida e eficiente...

Cada vez mais recomendada por médicos no mundo inteiro, a hidroterapia oferece reabilitação física em piscinas especiais para esta prática, com temperatura da água em torno dos 34 graus, e comprovadamente ajuda na recuperação mais rápida e eficiente de várias doenças dos músculos, tendões e ossos. A hidroterapia também é recomendada para pacientes com diagnósticos neurológicos, como acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, hidrocefalia, traumatismo crânio-encefálico (TCE), sequelas de meningite, poliomielite, ELA ( Esclerose Lateral Amiotrófica), além de portadores de artrite reumatoide, artrose, lombalgia, fibromialgia e tantos outros.

O contato com a água relaxa e promove reações físicas, nervosas, circulatórias e térmicas

 

“Antes de mais nada, trata-se de uma atividade prazerosa e fácil de se realizar, acessível a todas as pessoas, independente da idade e condicionamento físico. O trabalho físico dentro da água traz o aumento da amplitude do movimento (ADM), melhora o equilíbrio e a coordenação motora do paciente, e tem como consequência o aumento da força muscular. Inclusive, pacientes ortopédicos recém-operados devem praticar a hidroterapia para uma recuperação mais rápida. Essa prática melhora a respiração, a circulação sanguínea, a condição física e até a condição psicológica do paciente”, garante o fisiatra Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o médico do CREB, que conta com duas piscinas específicas para essa prática, a hidroterapia também é excelente para cadeirantes e portadores de necessidades especiais.  “Fisioterapeutas qualificados e especialmente treinados acompanham os pacientes dentro da água. Eles passam exercícios com técnicas específicas para cada diagnóstico. O contato com a água relaxa e promove reações físicas, nervosas, circulatórias e térmicas”, explica ele.


Artrite psoriásica pode provocar alteração na qualidade do sono

A artrite psoriásica pode trazer dor, edema e rigidez articular.

Trata-se de uma doença inflamatória comum, em que pessoas com psoríase desenvolvem quadro de artrite nas articulações dos pés e mãos. Segundo o Dr. Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense, as articulações da bacia também podem ser afetadas, e a consequência é dor lombar de padrão inflamatório.

A prevalência de um sono de má qualidade atinge cerca de 84% dos pacientes.

Pesquisas científicas com pacientes com artrite psoriásica em atividade comprovaram uma relação entre a ansiedade e a qualidade do sono. Os pesquisadores buscaram determinar a prevalência e a qualidade do sono nestes pacientes, identificando, assim, fatores associados ao distúrbio do sono. A prevalência de um sono de má qualidade atingiu 84% dos pacientes.

– Isso significa que articulações inflamadas estão independentemente associadas ao sono de pior qualidade em pacientes portadores da doença. A conclusão é de que pacientes acometidos pela artrite psoriásica apresentam má qualidade do sono. Essa má qualidade do sono está ligada ao cansaço, à ansiedade e à inflamação articular ativa. Controlar a inflamação do paciente melhora sua mobilidade e qualidade articular, e melhora também o sono e controla a ansiedade – explica o médico do CREB.


CREB tem setor específico para tratar sequelas do AVC

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a primeira causa de morte em pessoas a partir de 65 anos no Brasil, além da primeira causa de morte de mulheres em geral, passando, inclusive, as estatísticas de morte por cânc...

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a primeira causa de morte em pessoas a partir de 65 anos no Brasil, além da primeira causa de morte de mulheres em geral, passando, inclusive, as estatísticas de morte por câncer de mama. Nos Estados Unidos acontece um caso de AVC a cada 40 segundos.

Quem sobrevive pode ficar com graves sequelas

– Trata-se de uma doença de alta mortalidade e alta morbidade, ou seja, temos muitos óbitos e quem sobrevive pode ficar com graves sequelas – define Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo , e professor de reuamtologia da UFF – Universidade Federal Fluminense.

Ele explica que a prevenção da doença deve passar fundamentalmente pelo controle dos riscos das doenças cardiovasculares. Ou seja, é preciso controlar a hipertensão arterial, a diabetes, os níveis de colesterol e o peso. O diâmetro da cintura do paciente, por exemplo, é mais um importante  indicativo de predisposição para doenças cardiovasculares.

– Quem já foi acometido pela doença precisa traçar um programa de prevenção secundária e reabilitação. Ou seja, é preciso se proteger de um novo AVC e se dedicar à reabilitação física para tratar das sequelas da doença. Esse programa é multi-profissional e envolve médicos, fisioterapeutas, terapia ocupacional e fonoaudiólogos, dependendo, naturalmente, da gravidade das sequelas – explica o Dr. Haim, pontuando que o CREB tem um setor de reabilitação específico para esse tratamento.