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Hidroterapia: Terapia aquática como alternativa para pacientes com fibromialgia

De acordo com o especialista em reumatologia Dr. Eduardo Sadigurschi, do CREB - Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, muitos indivíduos com fibromialgia apresentam menor força muscular e resistência aos exercícios. A prática regular de atividade física é fundamental e faz parte do tratamento recomendado.

"A hidroterapia é uma excelente opção, pois é realizada em piscinas adequadas, com água aquecida a 36 graus, eliminando o impacto e proporcionando relaxamento. De fato, ela pode contribuir para o condicionamento físico, alívio da dor e melhoria da qualidade de vida do paciente", assegura a médica do CREB.

Um estudo científico publicado no Journal of Physical Therapy Science, intitulado "Os efeitos do exercício aquático, força isométrica de alongamento e aeróbico em parâmetros físicos e psicológicos de pacientes do sexo feminino com fibromialgia", reforça a ideia dos benefícios da hidroterapia para aqueles que sofrem com a condição. Os pesquisadores examinaram o impacto de exercícios aquáticos aeróbicos e de alongamento com força isométrica nos parâmetros físicos e psicológicos dos pacientes com fibromialgia, comparando-os com exercícios isométricos de força e alongamento realizados em ambientes fechados. Segundo a pesquisa, a terapia aeróbica realizada na água foi mais eficaz. Os pesquisadores explicaram que a ausência de impacto nas articulações durante os exercícios aquáticos faz toda a diferença nos resultados.

"A hidroterapia é verdadeiramente mais eficaz e pode ajudar a restabelecer a qualidade de vida perdida para os pacientes com fibromialgia", afirma o Dr. Eduardo. Ele destaca que o CREB possui duas piscinas exclusivas para essa prática terapêutica.


Entenda o que é a Síndrome do Túnel do Carpo

A Síndrome do túnel do carpo é uma condição resultante da compressão e irritação do nervo mediano no pulso e as principais causas estão relacionadas a traumas repetitivos no trabalho

"Os principais indícios dessa doença são dor, formigamento, dormência e fraqueza nos dedos e polegares. Por este motivo profissionais que atuam como operadores de caixa em supermercados e aqueles que passam o dia digitando, por exemplo, são suscetíveis a desenvolver essa síndrome. No entanto, existem fatores predisponentes, como obesidade, gravidez, artrite, diabetes e hipotireoidismo", explica a Dra. Renata Rosenfeld, especialista em Ortopedia do CREB - Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A Dra. Renata destaca que os pacientes afetados por essa síndrome também podem sentir dores no braço e no ombro, além de experimentar a sensação de inchaço nos dedos. "A capacidade de segurar objetos pode ser comprometida, tornando-se uma tarefa difícil de ser realizada. Em alguns casos, até mesmo a coordenação motora pode ser afetada. Se não for devidamente tratada, a síndrome pode se estender por meses ou até anos", ressalta a médica do CREB.

O tratamento, de acordo com ela, varia de acordo com a gravidade do caso e pode incluir o uso de medicamentos, fisioterapia e aplicação de compressas de gelo. "Caso você apresente esses sintomas, procure imediatamente um médico, especialmente se trabalha com as mãos o dia todo, como digitadores, por exemplo. Para prevenir, evite flexionar excessivamente os pulsos e faça alongamentos na região", finaliza a Dra. Renata.


Síndrome do Impacto do Ombro

Causas, sintomas e tratamento

Inicialmente, a dor no ombro pode ser suportável, mas pode aumentar com o tempo e tornar-se mais intensa, especialmente durante a noite. Pode irradiar pelo braço e caso ocorra dormência nas mãos, problemas de coluna devem ser investigados. Se não for tratada, a condição pode levar a fraqueza muscular, restrição dos movimentos e, em casos graves, incapacidade de mover o braço devido à perda de força ou a lesões tendíneas.

Comparado a uma bola de golfe equilibrada por um suporte, o ombro tem anatomia articular complexa, instável e de grande mobilidade. Isso o torna suscetível a várias lesões e entre elas e a síndrome do impacto é a mais comum em adultos de 40 a 50 anos.

Acomete principalmente indivíduos com atividades profissionais que exigem movimentos repetitivos do ombro, como professores, e jogadores de basquete, vôlei, tênis etc. É considerada uma doença de causa multifatorial, ou seja, também fazem parte do grupo de risco pessoas com predisposição genética (familiares com o mesmo problema), que nasceram com morfologia desfavorável (osso do ombro mais curvo, mais inclinado ou mais espesso), que precisam usar muletas por longos períodos ou ainda sofreram fratura ou calcificação na região.

Essa doença inflamatória e degenerativa pode causar tendinite, bursite e até levar ao rompimento do tendão. Por isso é fundamental buscar atendimento médico especializado logo no início do incômodo.

Causa

A Síndrome do Impacto do Ombro é uma condição dolorosa que afeta a articulação do ombro. É causada pelo atrito repetitivo entre estruturas ósseas e tecidos moles, como a bursa (uma bolsa cheia de líquido) e o tendão do músculo supraespinhal. Os sintomas incluem dor no ombro, especialmente durante movimentos elevados do braço, perda de força e movimento limitado.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de avaliações clínicas, incluindo testes de força e irritativos, e pode ser confirmado por exames de imagem, como ultrassonografia articular.

Tratamento

O tratamento para a Síndrome do Impacto do Ombro pode incluir fisioterapia, uso de gelo, medicamentos para alívio da dor. Casos crônicos e refratários podem ser tratados com Terapia por Ondas de Choque (TOC). Em último caso pode ser necessária uma cirurgia para corrigir a causa subjacente. É importante procurar ajuda médica assim que se sentir dor persistente para evitar complicações.