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Você sabe o que é entesite?

Você sabe o que é entesite?

A entesite é uma inflamação da êntese, podendo ocorrer em doenças autoimunes, tais como a psoríase,artrite psoriásica, e doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa). “Os músculos do nosso corpo se fixam nos ossos por meio dos tendões, e a parte final desse tendão, que se fixa no osso, se chama êntese”, explica a reumatologista Liseth Acochiri Gutierrez, do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo.

Segundo a reumatologista, “nessas doenças autoimunes ocorre uma entesite principalmente dos membros inferiores, mais predominante no tendão de aquiles e fáscia plantar, resultando em dor em pés e tornozelos, ao esforço”. Ela pontua que geralmente não ocorre inchaço nas articulações e muitas vezes é difícil diferenciar de uma simples tendinite, causa por esforço físico.

Avaliação com reumatologista

“Pacientes com psoríase ou doença inflamatória intestinal que apresentam quadros recorrentes de inflamação dos tendões dos membros inferiores devem procurar uma avaliação com reumatologista, pois pode se tratar de uma entesite e nesse caso uma investigação e tratamento específicos devem ser realizados”, alerta a médica do CREB. Um dos exames diagnósticos que auxiliam na investigação, de acordo com a dra. Liseth, é a ultrassonografia com doppler, pois permite a visualização da êntese inflamada.


Ortopedista do CREB explica tipos de lesão no menisco

Ortopedista do CREB explica tipos de lesão no menisco

O menisco é uma estrutura de cartilagem, presente no joelho, responsável pelo amortecimento dessa articulação. Cada joelho possui dois meniscos, o primeiro localizado na parte interna, chamado de menisco medial, e o segundo denominado de menisco lateral, com localização mais externa.

As lesões de meniscos são classificadas em lesões traumáticas e lesões degenerativas.

  • Lesões traumáticas ocorrem em qualquer faixa etária, sendo a principal causa de lesão de meniscos em pacientes abaixo de 40 anos. São causadas após trauma. Já as lesões degenerativas ocorrem geralmente após 40 anos de idade e estão associados ao desgaste cartilaginoso que ocorre a partir dessa faixa etária. Estas não possuem associação com o trauma – explica o ortopedista Marcelo Alvim, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Sintomas da lesão no menisco

Segundo o médico do CREB, o principal sintoma da lesão no menisco é a dor na articulação do joelho, precipitada ao realizar movimentos, principalmente para subir e descer escadas. Além da dor, diz ele, pode haver inchaço ou derrame articular e restrição para mobilidade da articulação, devido a inflamação da membrana sinovial da articulação, resultando na produção de líquido sinovial inflamatório.

  • O tipo de tratamento de uma lesão meniscal dependerá da localização da lesão, do tamanho, do tempo de ocorrência, da idade do paciente. Esses fatores são fundamentais para opção individualizada entre o tratamento cirúrgico ou conservador. O tratamento conservador consiste na realização de fisioterapia, combinando técnicas pra alívio da dor, alongamento e fortalecimento muscular, sendo o principal tratamento indicado para lesões de aspecto degenerativo – explica ele.

Você sabe o que é Neuroma de Morton? Ortopedista do CREB explica

Você sabe o que é Neuroma de Morton? Ortopedista do CREB explica

Neuroma de Morton é uma inflamação no nervo interdigital, localizado entre os ossos dos dedos, mais especificamente no nervo que passa entre o terceiro e o quarto dedos do pé. “Quando este local inflama, ocorre um espessamento e fibrose do nervo, e com o aumento de suas fibras, o espaço entre os ossos diminui, gerando o desconforto local”, explica a ortopedista Flávia Junqueira, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O principal sintoma, aponta a médica, é a dor local, principalmente ao caminhar e muitas vezes agravada pelo uso de sapatos apertados. “O incômodo pode piorar ainda mais quando a pessoa afetada realiza atividades como subir e descer escadas. Outros sintomas são a dormência, o formigamento, a queimação na região lesionada, ou seja, nos dedos dos pés”, relata a Dra. Flávia.

As causas do Neuroma de Morton

São duas as principais causas da doença. De acordo com a ortopedista do CREB, o uso do sapato de salto alto pode proporcionar uma grande pressão nos dedos dos pés e, consequentemente, no nervo que os envolve. “A outra principal causa são as deformidades nos pés, tais como joanete, pés planos, pés cavos, queda do arco plantar, que podem levar a modificações na forma de pisar e provocar maior pressão no nervo interdigital e, consequentemente, a formação do neuroma”, relata ela.

Diagnóstico do Neuroma de Morton

O diagnóstico do Neuroma de Morton é clínico, ou seja, a história clínica e o exame físico são, normalmente, suficientes para uma correta aferição da patologia. A Dra. Flávia diz que a descrição do tipo de dor, da sua localização e da forma como irradia são elementos importantes. “Os exames complementares de diagnóstico são importantes, para certificação do diagnóstico e para eliminação de diagnósticos diferenciais (outras causas de dor local).

Dentre eles, a ultrassonografia é o exame que permite o diagnóstico, a sua localização e avaliação das suas dimensões. É um exame barato e de fácil acesso”, acrescenta ela, pontuando que um exame chamado Baropodometria, que avalia a forma de pisar e está disponível no CREB, também é muito importante neste caso.